JUSTIÇA AMBIENTAL E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: SOLUÇÕES AO RACISMO AMBIENTAL NO BRASIL

Abstract

A origem do termo racismo ambiental remonta à década de 1980, a partir da constatação da relação existente entre os pontos de depósito de resíduos tóxicos e as residências da população negra nos Estados Unidos da América. Atualmente, o termo se refere a qualquer discriminação de cunho sócio-racial no direcionamento dos impactos ambientais para determinada parcela da sociedade, que passa a não ter acesso igualitário ao meio ambiente ecologicamente equilibrado e sadio. O objetivo do trabalho é demonstrar que o desenvolvimento sustentável atrelado com os ideais de justiça ambiental pode ser uma solução ao racismo ambiental no Brasil. Para tanto, foi utilizado o método hipotético-dedutivo, desenvolvido a partir de pesquisa bibliográfica através da leitura, compreensão e interpretação de livros, artigos científicos, bem como da análise da legislação pertinente aos temas aqui trabalhados. Por fim, conclui-se que a adoção de um modelo de desenvolvimento sustentável com justiça ambiental é um ideal que deve ser concretizado, para o fim de conciliar crescimento econômico, proteção do meio ambiente e acesso equânime aos recursos naturais.