Os respiros da (in)justiça ambiental
A relação do amianto com Muinaçu – GO, após 2017
DOI:
https://doi.org/10.18226/22370021.v13.n3.09Palavras-chave:
AMIANTO, (In)justiça ambiental, Minaçu, Proibição pelo STFResumo
A partir dos elementos que se relacionam ao conceito de injustiça ambiental, como um programa de investigação científica, este artigo conduz uma análise da situação que envolve a produção de amianto no Município de Minaçu, em Goiás. A análise da questão é centrada sobretudo no marco temporal que sucede 2017, quando, apesar da proibição da utilização dessa fibra pelo Supremo Tribunal Federal, o município goiano continuou a extraí-‑la e beneficiá-la para fins de exportação. Portanto, a abordagem é hipotético-dedutiva, já que apresenta a hipótese da existência de uma relação entre o caso de Minaçu e a injustiça ambiental e elenca os elementos coincidentes que justificam essa associação, com base na pesquisa bibliográfica e no estudo de caso. Ao fim, conclui-se que o caso de Minaçu é um exemplo de injustiça ambiental, tanto pelas estratégias utilizadas pela indústria na cidade, quanto pela relação entre empresa, trabalho e moradores.
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