Ideia e formação primitiva do comunal no contexto andino: tecituras sobre minka, maki purarina e outras concepções indígenas do comum
DOI:
https://doi.org/10.18226/22370021.v11.n1.12Palavras-chave:
Bem comum. Formas primitivas do comum. Trabalho comunal. Minka. Maki purarina.Resumo
O estudo ora apresentado pretende delinear a ideia de uma formação primitiva do bem comum a partir do trabalho coletivo, elaborando-se uma análise acerca das concepções indígenas comunitárias. Objetiva-se, com o presente trabalho, averiguar as origens do comunal, bem como abordar as fontes e bases históricas da “Teoria do Comum” no seio andino. Os métodos utilizados, no presente estudo, foram o analítico e o hermenêutico através de pesquisa bibliográfica e documental. Por fim, verificou-se que a concepção teórica e pragmática do comum é suplementada pelas concepções andinas do comunal, oferecendo substrato para o desenvolvimento de uma abordagem necessária e adequada da teoria no âmbito latino-americano.
Registro DOI: 10.18226/22370021.v11.n1.12
Downloads
Referências
AQUINO, Tomás de. Suma Teológica. II-II, Q. 66. art. 2. São Paulo: Loyola, 2005.BOLLIER, David. Pensar desde los comunes. Madrid: Traficantes de Sueños, 2016.
BORILE, Giovani Orso; BIEHL, Jamile Brunie; CALGARO, Cleide. Música como patrimônio cultural: o caso Borghetti e a fábrica de gaiteiros. In: CONGRESSO INTERNACIONAL SOBRE O COMUM E OS COMMONS, 1., v. 1. 2019, Caxias do Sul. Anais [...], Caxias do Sul: EDUCS, 2019.
CHALMETA, Gabriel; NORRO, Juan José García. La justicia política en Tomás de Aquino: una interpretación del bien común político. Pamplona: EUNSA, 2002.
CHECA-ARTASU, Martín M. El paisaje como bien común y como un derecho: algunas reflexiones. Biblio3W –Revista Bibliográfica de Geografía y Ciencias Sociales.Barcelona: Universidad de Barcelona, v. XXIII, 2018.
CONTRERAS, Jesús. La valoración del trabajo en una comunidad campesina de la sierra peruana. Boletín Americanista, n. 30, p. 45, 1980.
DALY, Herman E.; COBB, John B.; COBB, Clifford W. Para el bien común:reorientando la economía hacia la comunidad, el ambiente y un futuro sostenible. México: Fondo de Cultura Económica, 1993.
DARDOT, Pierre; LAVAL, Christian. A nova razão do mundo: ensaio sobre a sociedade neoliberal. Trad. de Mariana Echalar. São Paulo: Boitempo, 2016.
DARDOT, Pierre; LAVAL, Christian. Comúm: ensaio sobre a revolução no século XXI. Trad. de Mariana Echalar. São Paulo: Boitempo, 2017.
DE DIEZ CANSECO, M. Rostworowski. Reflexiones sobre la reciprocidad andina. RMNL, v. 42, p. 341-354, 1976.ENCISO, Alfredo Jose Altamirano; MENDOZA, Alberto Bueno. El ayni y la minka: dos formas colectivas de trabajo de las sociedades pre-Chavín. Investigaciones Sociales, v. 15, n. 27, p. 45, 2011.
FABREGAT, Claudio Estevan. Ayni, Minka y Faena en Chinchero, Cuzco. Revista Española de AntropologíaAmericana, v. 7, n. 2, p. 309-407, 1972.
FAGIOLO, Mario. El conocimiento como bien común. Cayapa – Revista Venezolana de Economía Social, v. 12, n. 23, p. 65-83, 2012.
FELBER, Christian. La economía del bien común: un modelo económico que supera la dicotomía entre capitalismo y comunismo para maximizar el bienestar de nuestra sociedad. Barcelona: Deusto, 2012.
GELLES, Paul H. Agua, faenas y organización comunal: San Pedro de Casta-Huarochirí. Anthropológica, v. 2, n. 2, p. 305-334, 1984.
HOUTART, François. El concepto de sumak kawsay (buen ivir) y su correspondencia con el bien común de la humanidad. Ecuador Debate, v. 84, p. 57-76, 2011.
HOUTART, François. La cumbre de los pueblos, Rio+20 y el bien común de la humanidad. Temporalis, v. 12, n. 24, p. 435-443, 2012.
HOUTART, François. La agricultura campesina e indígena como una transición hacia el bien común de la humanidad: el caso de Ecuador. Desacatos, n. 56, p. 177-187, 2018.
HUAYHUA, Margarita. Concepciones indígenas del bien común: territorio y luchas identitarias u ontológicas en tiempos de la minería de los indígenas de Mallku-Quta. La Paz: IUTC, 2013.KOWII, Ariruma. El sumak kawsay. Aportes Andinos, v. 28, 2011.
LOCKE, John. Segundo tratado sobre o governo. São Paulo: Martin Claret, 2002.
MAMEDE, Juliana Maria Borges. A liberdade e a propriedade em John Locke. Pensa – Revista de CiênciasJurídicas, v. 12, n. 2, p. 104-113, 2010.
MARTEL, César Fonseca. Modalidades de la Minka. PERU PROBLEMA, n. 12, p. 86, 1974.MARTÍNEZ, Gonzalo; RAMOS, José Miguel. La cantora campesina, el mingaco y las faenas agrícolas: contrapunto entre el presente y el pasado. RIVAR, v. 8, n. 22, p. 165, 2021.
MARTINS, Adriano Eurípedes Medeiros. John Locke e a liberdade como fundamento da propriedade. Griot:Revista de Filosofia, v. 11, n. 1, p. 315-323, 2015.
MONTANDÓN, Roberto. Faenas colectivas en el archipiélago de Chiloé. Boletín de la Academia Chilena de laHistoria, v. 18, p. 119, 1951.OSTROM, Elinor. Governing the commons: the evolution of institutions for collective action. New York: Cambridge University Press, 1990.
RAMOS, Gian Carlo Delgado (coord.). Buena vida, buen vivir: imaginarios alternativos para el bien común de la humanidade. México: Centro de Investigaciones Interdisciplinarias en Ciencias y Humanidades; UNAM, 2014.
ROJAS, Luis Alberto Suarez. La comunidad de Carhuancho y sus avatares por el agua: una mirada al bien común y las desigualidades persistentes en la Sierra Central, Peru. Global Jurist, v. 9, 2009.
SAHD, Luiz Felipe Netto de Andrade et al. Considerações sobre o fundamento moral da propriedade. Kriterion –Revista de Filosofia, v. 48, n. 115, p. 219-234, 2007.
SAIGNES, Thierry. La racionalidad de la organización andina. Annales. Histoire, Sciences Sociales. EHESS, p. 640, 1983.
SALGADO, Humberto Vargas. La comunidad campesina de Laraos y el rito de la champería. Anthropológica del Departamiento de Ciencias Sociales, v. 8, n. 8, p. 193-214, 1990.SALOMONE, Mariano J. La defensa de la naturaleza como bien común: dinámicas del conflicto y giros en el debate. Ecuador 2000-2012. Sociedad y Economía, n. 32, p. 219-242, 2017.
SANDOVAL-MORENO, Adriana; GÜNTHER, María Griselda. La gestión comunitaria del agua en México y Ecuador: otros acercamientos a la sustentabilidad. Ra Ximhai, v. 9, n. 2, p. 165-179, 2013.TAIPE, Godofredo. Procesos elementales de socialización andina. Debates en Sociología, ns. 20-21, p. 146, 1996.
VERCELLONE, Carlo; CARDOSO, Pablo. Nueva división internacional del trabajo, capitalismo cognitivo y desarrollo en América Latina. Chasqui – Revista Latinoamericana de Comunicación, n. 133, p. 37-59, 2016.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Revista Direito Ambiental e Sociedade

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Você tem o direito de:
Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato para qualquer fim, mesmo que comercial.
Adaptar — remixar, transformar, e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercial.
O licenciante não pode revogar estes direitos desde que você respeite os termos da licença.
De acordo com os termos seguintes:
Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado , prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas . Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.
Avisos:
Você não tem de cumprir com os termos da licença relativamente a elementos do material que estejam no domínio público ou cuja utilização seja permitida por uma exceção ou limitação que seja aplicável.
Não são dadas quaisquer garantias. A licença pode não lhe dar todas as autorizações necessárias para o uso pretendido. Por exemplo, outros direitos, tais como direitos de imagem, de privacidade ou direitos morais , podem limitar o uso do material.




