Ideia e formação primitiva do comunal no contexto andino: tecituras sobre minka, maki purarina e outras concepções indígenas do comum

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18226/22370021.v11.n1.12

Palavras-chave:

Bem comum. Formas primitivas do comum. Trabalho comunal. Minka. Maki purarina.

Resumo

O estudo ora apresentado pretende delinear a ideia de uma formação primitiva do bem  comum a partir do trabalho coletivo, elaborando-se uma análise acerca das concepções indígenas comunitárias. Objetiva-se, com o presente trabalho, averiguar as origens do comunal, bem como abordar as fontes e bases históricas da “Teoria do Comum” no seio andino. Os métodos utilizados, no presente estudo, foram o analítico e o hermenêutico através de pesquisa bibliográfica e documental. Por fim, verificou-se que a concepção teórica e pragmática do comum é suplementada pelas concepções andinas do comunal, oferecendo substrato para o desenvolvimento de uma abordagem necessária e adequada da teoria no âmbito latino-americano.

Registro DOI: 10.18226/22370021.v11.n1.12  

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Giovani Orso Borile, Universidade de Caxias do Sul

Doutor e Mestre em Direito Ambiental pela Universidade de Caxias do Sul (UCS). Graduado em Direito pela Universidade de Caxias do Sul (UCS). Graduado em Sociologia pela Universidade Paulista (Unip). Pós-Graduado (especialização), em Antropologia Brasileira pela Universidade Cândido Mendes (Ucam). Integrante do Grupo de Pesquisa “Metamorfose Jurídica”. CV:http://lattes.cnpq.br/9063196599611399. E-mail: goborile@ucs.br

Cleide Calgaro, Universidade de Caxias do Sul

Pós-Doutora em Filosofia e em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Doutora em Ciências Sociais pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos). Doutora em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Doutora em Direito pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc). Professora em cursos de Graduação e Pós-Graduação – Mestrado e Doutorado – em Direito na Universidade de Caxias do Sul (UCS). Líder do Grupo de Pesquisa “Metamorfose Jurídica” vinculado à Universidade de Caxias do Sul (UCS). Orcid: https://orcid.org/0000-0002-1840-9598. CV: http://lattes.cnpq.br/8547639191475261. E-mail: ccalgaro1@hotmail.com•Artigo12    

Referências

AQUINO, Tomás de. Suma Teológica. II-II, Q. 66. art. 2. São Paulo: Loyola, 2005.BOLLIER, David. Pensar desde los comunes. Madrid: Traficantes de Sueños, 2016.

BORILE, Giovani Orso; BIEHL, Jamile Brunie; CALGARO, Cleide. Música como patrimônio cultural: o caso Borghetti e a fábrica de gaiteiros. In: CONGRESSO INTERNACIONAL SOBRE O COMUM E OS COMMONS, 1., v. 1. 2019, Caxias do Sul. Anais [...], Caxias do Sul: EDUCS, 2019.

CHALMETA, Gabriel; NORRO, Juan José García. La justicia política en Tomás de Aquino: una interpretación del bien común político. Pamplona: EUNSA, 2002.

CHECA-ARTASU, Martín M. El paisaje como bien común y como un derecho: algunas reflexiones. Biblio3W –Revista Bibliográfica de Geografía y Ciencias Sociales.Barcelona: Universidad de Barcelona, v. XXIII, 2018.

CONTRERAS, Jesús. La valoración del trabajo en una comunidad campesina de la sierra peruana. Boletín Americanista, n. 30, p. 45, 1980.

DALY, Herman E.; COBB, John B.; COBB, Clifford W. Para el bien común:reorientando la economía hacia la comunidad, el ambiente y un futuro sostenible. México: Fondo de Cultura Económica, 1993.

DARDOT, Pierre; LAVAL, Christian. A nova razão do mundo: ensaio sobre a sociedade neoliberal. Trad. de Mariana Echalar. São Paulo: Boitempo, 2016.

DARDOT, Pierre; LAVAL, Christian. Comúm: ensaio sobre a revolução no século XXI. Trad. de Mariana Echalar. São Paulo: Boitempo, 2017.

DE DIEZ CANSECO, M. Rostworowski. Reflexiones sobre la reciprocidad andina. RMNL, v. 42, p. 341-354, 1976.ENCISO, Alfredo Jose Altamirano; MENDOZA, Alberto Bueno. El ayni y la minka: dos formas colectivas de trabajo de las sociedades pre-Chavín. Investigaciones Sociales, v. 15, n. 27, p. 45, 2011.

FABREGAT, Claudio Estevan. Ayni, Minka y Faena en Chinchero, Cuzco. Revista Española de AntropologíaAmericana, v. 7, n. 2, p. 309-407, 1972.

FAGIOLO, Mario. El conocimiento como bien común. Cayapa – Revista Venezolana de Economía Social, v. 12, n. 23, p. 65-83, 2012.

FELBER, Christian. La economía del bien común: un modelo económico que supera la dicotomía entre capitalismo y comunismo para maximizar el bienestar de nuestra sociedad. Barcelona: Deusto, 2012.

GELLES, Paul H. Agua, faenas y organización comunal: San Pedro de Casta-Huarochirí. Anthropológica, v. 2, n. 2, p. 305-334, 1984.

HOUTART, François. El concepto de sumak kawsay (buen ivir) y su correspondencia con el bien común de la humanidad. Ecuador Debate, v. 84, p. 57-76, 2011.

HOUTART, François. La cumbre de los pueblos, Rio+20 y el bien común de la humanidad. Temporalis, v. 12, n. 24, p. 435-443, 2012.

HOUTART, François. La agricultura campesina e indígena como una transición hacia el bien común de la humanidad: el caso de Ecuador. Desacatos, n. 56, p. 177-187, 2018.

HUAYHUA, Margarita. Concepciones indígenas del bien común: territorio y luchas identitarias u ontológicas en tiempos de la minería de los indígenas de Mallku-Quta. La Paz: IUTC, 2013.KOWII, Ariruma. El sumak kawsay. Aportes Andinos, v. 28, 2011.

LOCKE, John. Segundo tratado sobre o governo. São Paulo: Martin Claret, 2002.

MAMEDE, Juliana Maria Borges. A liberdade e a propriedade em John Locke. Pensa – Revista de CiênciasJurídicas, v. 12, n. 2, p. 104-113, 2010.

MARTEL, César Fonseca. Modalidades de la Minka. PERU PROBLEMA, n. 12, p. 86, 1974.MARTÍNEZ, Gonzalo; RAMOS, José Miguel. La cantora campesina, el mingaco y las faenas agrícolas: contrapunto entre el presente y el pasado. RIVAR, v. 8, n. 22, p. 165, 2021.

MARTINS, Adriano Eurípedes Medeiros. John Locke e a liberdade como fundamento da propriedade. Griot:Revista de Filosofia, v. 11, n. 1, p. 315-323, 2015.

MONTANDÓN, Roberto. Faenas colectivas en el archipiélago de Chiloé. Boletín de la Academia Chilena de laHistoria, v. 18, p. 119, 1951.OSTROM, Elinor. Governing the commons: the evolution of institutions for collective action. New York: Cambridge University Press, 1990.

RAMOS, Gian Carlo Delgado (coord.). Buena vida, buen vivir: imaginarios alternativos para el bien común de la humanidade. México: Centro de Investigaciones Interdisciplinarias en Ciencias y Humanidades; UNAM, 2014.

ROJAS, Luis Alberto Suarez. La comunidad de Carhuancho y sus avatares por el agua: una mirada al bien común y las desigualidades persistentes en la Sierra Central, Peru. Global Jurist, v. 9, 2009.

SAHD, Luiz Felipe Netto de Andrade et al. Considerações sobre o fundamento moral da propriedade. Kriterion –Revista de Filosofia, v. 48, n. 115, p. 219-234, 2007.

SAIGNES, Thierry. La racionalidad de la organización andina. Annales. Histoire, Sciences Sociales. EHESS, p. 640, 1983.

SALGADO, Humberto Vargas. La comunidad campesina de Laraos y el rito de la champería. Anthropológica del Departamiento de Ciencias Sociales, v. 8, n. 8, p. 193-214, 1990.SALOMONE, Mariano J. La defensa de la naturaleza como bien común: dinámicas del conflicto y giros en el debate. Ecuador 2000-2012. Sociedad y Economía, n. 32, p. 219-242, 2017.

SANDOVAL-MORENO, Adriana; GÜNTHER, María Griselda. La gestión comunitaria del agua en México y Ecuador: otros acercamientos a la sustentabilidad. Ra Ximhai, v. 9, n. 2, p. 165-179, 2013.TAIPE, Godofredo. Procesos elementales de socialización andina. Debates en Sociología, ns. 20-21, p. 146, 1996.

VERCELLONE, Carlo; CARDOSO, Pablo. Nueva división internacional del trabajo, capitalismo cognitivo y desarrollo en América Latina. Chasqui – Revista Latinoamericana de Comunicación, n. 133, p. 37-59, 2016.

Downloads

Publicado

14-05-2021

Como Citar

Orso Borile, G., & Calgaro, C. (2021). Ideia e formação primitiva do comunal no contexto andino: tecituras sobre minka, maki purarina e outras concepções indígenas do comum. Revista Direito Ambiental E Sociedade, 11(1). https://doi.org/10.18226/22370021.v11.n1.12

Artigos Semelhantes

<< < 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.