Entre a lei e a sustentabilidade: os danos socioambientais da caça de controle à luz da Criminologia Verde

Larissa Medianeira Bolzan; Priscila Pedra Garcia; Diuliana Leandro

doi:10.18226/22370021.v15.n2.06

Autores

Larissa Medianeira Bolzan Universidade Federal de Pelotas https://orcid.org/0000-0002-3257-7096
Priscila Pedra Garcia Universidade do Vale do Rio dos Sinos https://orcid.org/0000-0002-0917-9313
Diuliana Leandro Universidade Federal do Paraná https://orcid.org/0000-0002-8092-5550

DOI:

https://doi.org/10.18226/22370021.v15.n2.06

Palavras-chave:

Violações faunisticas, javali, controle populacional, danos socioambientais

Resumo

A pesquisa teve como objetivo investigar, sob a ótica Criminologia Verde, o perfil, o comportamentos e as percepções sobre a captura de javalis no extremo sul do Rio Grande do Sul. A metodologia, exploratória e qualitativa, foi dividida em busca de informações e análise de resultados. A busca de informações compreendeu entrevistas semiestruturadas, com seleção de participantes por meio da técnica snowball sampling, embasada nos estudos de Sampaio, Pedlowski e Ferrari (2014), Santos (2017) e Cunha (2019). Para a análise dos dados, utilizou-se a Análise de Conteúdo, sustentada nas obras de Flick (2014) e Minayo et al. (2002), em três etapas: transcrição das entrevistas, delimitação das categorias e conferência com outros estudos. Foram identificadas quatro categorias: 1) captura de javalis sob a perspectiva de policiais e agentes; 2) manejo do javali e atores sociais; 3) instrumentos utilizados e perfil dos controladores gaúchos; 4) relação entre caça e maus-tratos. As proposições foram: 1) controle como subterfúgio à caça ilegal; 2) altruísmo e comércio ilegal de carnes; 3) perfil socioeconômico; 4) tutela jurídica da fauna. Participaram 20 sujeitos: 10 caçadores e 10 policiais ambientais.

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Biografia do Autor

Larissa Medianeira Bolzan, Universidade Federal de Pelotas

Professora Adjunta do Curso Superior de Engenharia de Produção, na Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Atua no Grupo de Trabalho Metodologias Ativas de Ensino, da UFPel, que integra a Rede Brasileira de Aprendizagem Criativa. Pós-doutora em Administração, com pesquisas sobre Escalabilidade de Inovações Sociais, pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos). Doutora em Administração, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), com pesquisas sobre os Processos de Ensino, Aprendizagem e Avaliação no Ensino Superior. Realizou Estágio Doutoral no Instituto de Educação, da Universidade de Lisboa (ULisboa), com estudos sobre Pedagogia Universitária e Avaliação Formativa no Ensino Superior. Mestre e Bacharel em Administração, pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), com pesquisas sobre Tecnologias de Informação e Sociedade. Tem como interesses de pesquisas: Metodologias Ativas de Ensino para Engenharias, Metodologias de Cocriação com vistas a promover Inovação Social e a utilização de Tecnologia de Informação pela Sociedade.

Priscila Pedra Garcia, Universidade do Vale do Rio dos Sinos

Advogada. Doutoranda em Direito pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos). Mestra em Ciências Ambientais pela Universidade Federal de Pelotas (UFPEL).

Diuliana Leandro, Universidade Federal do Paraná

Doutora em Ciências Geodésicas (UFPR), Mestre e doutora em Ciências Geodésicas (UFPR). Engenheira Cartógrafa pela UFPR, Professora do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais.

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