A PRODUÇÃO CIENTÍFICA EM RELAÇÕES PÚBLICAS NO BRASIL: UM ESTUDO INFOMÉTRICO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18226/23190639.v9n2.08

Palavras-chave:

Relações Públicas, Infometria, Produção Científica, Comunicação Organizacional, Inovação

Resumo

A produção científica representa um compromisso social firmado por um pesquisador, qualquer seja a área que ele atua.  Relações Públicas é uma área essencial para realizar o gerenciamento da comunicação organizacional, bem como, colaborar para que as organizações e instituições se ajustem a seus públicos. A área de comunicação é um dos vértices considerados pela Capes e, deste modo, esta pesquisa se justifica por buscar compreender a produção científica na área de Relações Públicas no Brasil, no último quadriênio. Utilizou-se uma pesquisa de caráter qualitativo e quantitativo, viabilizada por meio de uma infometria. Os resultados dos 36 artigos avaliados, por atenderem aos critérios estabelecidos, indicam que o ano de 2016 foi o que apresentou mais artigos publicados, a principal palavra-chave foi Relações Públicas, a maior parte dos artigos possui 1 autor. O principal autor possui 4 artigos publicados em autoria e/ou coautoria. A instituição com maior representatividade entre os autores foi a Universidade de São Paulo. A maior parte dos autores são titulados como Doutores, e São Paulo foi o estado com maior número de autores, seguido pelo Rio Grande do Sul. As revistas com maior número de artigos publicados foram a Organicom e a Conexão: Comunicação e Cultura e referente aos procedimentos metodológicos, 72% das publicações eram teóricas. Relativo aos achados, cabe destacar que a área de Relações Públicas possui espaço para se desenvolver como campo empírico, e assim desenvolver e evoluir as teorias, visto que essa é, inclusive, uma das críticas encontradas na literatura.

Métricas

Carregando Métricas ...

Biografia do Autor

Laís Cagol Chiappin, University of Caxias Do Sul

PPGA/UCS

Mayara Pires Zanotto, University of Caxias Do Sul

PPGA/UCS

Ana Cristina Fachinelli, University of Caxias Do Sul

PPGA/UCS

Kamila Angela Negri, University of Caxias Do Sul

PPGA/UCS

Referências

ABRP. (2017). Associação Brasileira de Relações Públicas. Disponível em: <<http://abrpsp.org.br/>>. Acesso em: 20 out. 2017.

Andrade, C. T. D. S. (1993). Para entender relações públicas. São Paulo: Loyola.

Barros, L. M. (2003). Para que pesquisar? Comunicação: uma ciência social aplicada. Epistemologia da comunicação. São Paulo: Loyola, p. 227-241.

Bueno, W. D. C. (2009). Comunicação empresarial: políticas e estratégias. São Paulo: Saraiva.

Communicare. (2017). Revista Communicare. Disponível em: <https://casperlibero.edu.br/revista-communicare/>. Acesso em: 03 set. 2017.

Conexão. (2017). Revista Conexão. Disponível em: <http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/conexao>. Acesso em: 03 set. 2017.

Dencker, A. D. F. M., & Viá, S. C. (2001). Pesquisa empírica em ciências humanas: com ênfase em comunicação. São Paulo: Futura.

Egghe, L., & Rousseau, R. (1988). Reflections on a deflection: A note on different causes of the Groos droop. Scientometrics, 14(5-6), 493-511.

Ferrari, M. A. (2011). Os cenários turbulentos como oportunidade de mudança e de realinhamento de estratégias. In: Grunig, J. E., Ferrari, M. A., & França, F. Relações Públicas: teoria, contexto e relacionamentos. São Paulo: Difusão.

Fortes, W. G. (2003). Relações públicas. São Paulo: Summus Editorial.

França, F. (2011). Gestão de Relacionamentos Corporativos. In: Grunig, J., Ferrari, M. A. & França, F. Relações Públicas: teoria, contexto e relacionamentos. 2a. ed. São Caetano do Sul: Difusão Editora.

Gil, A. C. (2008). Métodos e técnicas de pesquisa social. 6° edição. São Paulo: Atlas.

Grunig, J. E., Ferrari, M. A., & França, F. (2011). Relações Públicas: teoria, contexto e relacionamentos. São Paulo: Difusão.

Intercom (2017). Revista Intercom. Disponível em: <http://portcom.intercom.org.br/revistas/index.php/revistaintercom>. Acesso em: 3 set. 2017.

Köche, J. C. (2010). Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e iniciação à pesquisa. 28. ed. Petrópolis, RJ: Vozes.

Kunsch, M. M. K. (1997). Relações públicas e modernidade: novos paradigmas na comunicação organizacional. São Paulo: Summus Editorial, 1997.

Kunsch, M. M. K. (2003). A produção científica em relações públicas e comunicação organizacional no Brasil: análise, tendências e perspectivas. Boletín Temático ALAIC, (11).

Lesly, P. (2002). Os fundamentos de relações públicas e da comunicação. São Paulo: Pioneira.

Lima, F. P. & Bastos, F. O. S. (2009). Reflexões sobre uma epistemologia da comunicação organizacional e das relações públicas. In: XXXII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação.

Menezes, E. M. (1993). Produção científica dos docentes da Universidade Federal de Santa Catarina: análise quantitativa dos anos de 1989 e 1990. Campinas, 1993, 122 p. Dissertação (Mestrado em Biblioteconomia), Pontifícia Universidade Católica de Campinas.

Moura, A. M. S. (1993). A comunicação da produção intelectual docente na Universidade Federal de Pernambuco. João Pessoa, 1993, 132 p. Dissertação (Mestrado em Biblioteconomia) - Universidade Federal da Paraíba.

Moura, C. P. (2008). História das Relações Públicas: fragmentos da memória de uma área. Porto Alegre: EDIPUCRS.

Mugnaini, R. (2006). Caminhos para adequação da avaliação da produção científica brasileira: impacto nacional versus internacional. 2006. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo.

Nacke, O. (1979). Informetrie: Ein neuer Name für eine neue Disziplin. Nachrichten für Dokumentation, 30(6), 219-226.

Reis, M. C. (2009). Comunicação Organizacional e Relações Públicas no Brasil são singulares?. Organicom, 6(10-11), 42-48.

Santos, R. N. M. D., & Kobashi, N. Y. (2009). Bibliometria, cientometria, infometria: conceitos e aplicações. Disponível em: <http://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10089>. Acesso em: 21 set. 2017.

Simões, R. P. (2001). Relações públicas e micropolítica. São Paulo: Summus Editorial.

Simões, R. P. (1995). Relações públicas e micropolítica. São Paulo: Summus Editorial.

Sodré, M. (2003). Ciência e método em comunicação. In: De Lopes, M. I. V. Epistemologia da comunicação. São Paulo: Edições Loyola, 2003.

Souza, J. P. (2004). Planificando a comunicação em Relações Públicas. Florianópolis: Letras Contemporâneas Oficina Edutorial.

Tench, R., & Moreno, A. (2015). Mapping communication management competencies for European practitioners ECOPSI an EU study. Journal of Communication Management, 19(1), 39–61.

Weber, M. H. (2009). Comunicação Organizacional, a síntese. Relações Públicas, a gestão estratégica. Organicom, 6(10-11), 70-75.

Witter, G. P. (1997). Produção científica. Campinas, SP: Editora Átomo.

Downloads

Publicado

2022-01-03

Como Citar

Chiappin, L. C., Zanotto, M. P., Fachinelli, A. C., & Negri, K. A. (2022). A PRODUÇÃO CIENTÍFICA EM RELAÇÕES PÚBLICAS NO BRASIL: UM ESTUDO INFOMÉTRICO. Revista Brasileira De Gestão E Inovação (Brazilian Journal of Management and Innovation), 9(2), 171–191. https://doi.org/10.18226/23190639.v9n2.08