RESILIÊNCIA, PERCEPÇÃO TEMPORAL E AUTOEFICÁCIA: UM ESTUDO SOBRE AS DIFERENTES GERAÇÕES DE TRABALHADORES
DOI:
https://doi.org/10.18226/23190639.v9n2.04Palavras-chave:
Percepção temporal, Autoeficácia, Gerações, InovaçãoResumo
Esta pesquisa objetivou investigar a influência de fatores de percepção temporal (policronicidade, velocidade, pontualidade, profundidade temporal e arrastamento) sobre o sentimento de autoeficácia, manifestada de forma diferenciada a grupos de gerações (Baby Boomers, X, Y e Z), por meio da análise de conflito geracional ou de adaptação geracional para uma seleção de trabalhadores formais de organizações públicas e/ou privadas, com acesso às redes sociais e a meios eletrônicos de comunicação. Neste estudo foi realizada uma regressão via Mínimos Quadrados Ordinários (MQO), com erros robustos. Os resultados indicaram que três fatores de percepção temporal (Policronia, Velocidade e Arrastamento), associados à impressão de autoeficácia, não apresentaram diferenças estatisticamente significante para trabalhadores formais pertencentes a diferentes gerações. A conclusão principal é que as gerações estão se adaptando às exigências tecnológicas impostas pelas organizações em busca da produtividade. Como contribuição teórica esta pesquisa apresenta uma linha de construção acadêmica pouco utilizada, quando constrói a ideia que as gerações, embora a literatura exponha as suas diferenças constatadas em resquícios pontuais de conflitos, tendam a adaptar-se às exigências do mercado de trabalho, construindo um novo perfil laboral. Tal ideia poderá fomentar novos estudos comparativos entre as gerações de trabalhadores atuantes no mercado de trabalho.
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Referências
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