Litigância Climática no Brasil:

O Pacote Verde como medida de Concreção de Políticas Públicas Ambientais e Climáticas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18226/22370021.v13.n3.05

Palavras-chave:

Concreção, Litigância, Pacote Verde, Políticas Públicas Ambientais e Climáticas

Resumo

A litigância climática surge como uma ferramenta utilizada pela sociedade civil e caracteriza-se por um conjunto de ações judiciais e administrativas que provocam os tribunais a decidirem a partir de reinterpretações em busca de avanços no que toca à regulação climática e a fim de se obter a responsabilização dos poderes públicos por meio de decisões judiciais. Exemplo paradigmático desse movimento no Brasil é o denominado “Pacote Verde”, que contém sete ações climáticas e ambientais, dentre as quais as principais são a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) nº. 760 e a Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão (ADO) nº. 59. Nesse sentido, o objetivo do presente estudo reside em propor o movimento de litigância climática por meio das ações do Pacote Verde como uma possibilidade de concreção de políticas públicas climáticas. À vista disso, o problema de pesquisa questiona de que forma as ações do Pacote Verde se constituem como possibilidades de assimilação do direito fundamental ao clima equilibrado nas decisões judiciais. Para tanto, objetiva-se examinar os litígios ambientais e climático do Pacote Verde, identificando os principais fundamentos constitucionais e os direitos fundamentais, a extensão do compromisso intergeracional, bem como a concreção e adequação das políticas públicas climáticas e ambientais. Na persecução da investigação exploratória aqui delineada, utilizou-se o método científico hipotético-dedutivo, a abordagem qualitativa e a técnica de pesquisa procedimental bibliográfica e documental.

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Biografia do Autor

Aline Michele Pedron Leves, Universidade Federal do Pampa

Pós-Doutoranda no âmbito do Programa de Desenvolvimento da Pós-Graduação (PDPG) da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), junto ao Projeto “Direito à Moradia, Neoliberalismo e Vulnerabilidade: a violação de direitos humanos e as consequências ambientais”, vinculado ao PPGD da UNIJUÍ. Doutora e Mestra pelo Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Direito – Mestrado e Doutorado em Direitos Humanos – da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ). Bacharela em Direito pela UNIJUÍ. Professora efetiva adjunta do Curso de Direito da Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA), Campus São Borja/RS. Pesquisadora do Grupo de Pesquisa certificado pelo CNPq: Direitos Humanos, Governança e Democracia (Mundus). Membro do conselho científico da Academia Brasileira de Direito Internacional (ABDI) e do Boletim da Sociedade Brasileira de Direito Internacional (SBDI). Colaboradora do Projeto Ruptura (Organização da Sociedade Civil - ONG). Advogada (OAB/RS).

Sabrina Lehnen Stoll, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul

Doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Direito – Doutorado em Direitos Humanos – da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ), com bolsa integral de doutorado junto ao Projeto PDPG/CAPES “Direito à Moradia, Neoliberalismo e Vulnerabilidade: a violação de direitos humanos e as consequências ambientais”. Mestra pelo Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Direito – Mestrado em Direito Público – da Fundação Universidade Regional de Blumenau (FURB). Especialista em Direito do Trabalho e Processo do Trabalho pela AMATRA/FURB e em Direto Público pela Escola Superior da Magistratura do Estado de Santa Catarina (ESMESC). Bacharela em Direito pela FURB. Integrante do Grupo de Pesquisa certificado pelo CNPq: Direitos Humanos, Governança e Democracia (Mundus). Diretora de Litigância do Projeto Ruptura (Organização da Sociedade Civil - ONG). Advogada (OAB/SC).

Elenise Felzke Schonardie, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ)

Doutora em Ciências Sociais pela Universidade do Vale do Rio do Sinos (UNISINOS). Mestra em Direito pela Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC). Professora do Curso de Graduação em Direito e do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Direito – Mestrado e Doutorado em Direitos Humanos – da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ). Coordenadora do Projeto PDPG/CAPES “Direito à Moradia, Neoliberalismo e Vulnerabilidade: a violação de direitos humanos e as consequências ambientais”, vinculado ao PPGD da Unijuí. Pesquisadora do Grupo de Pesquisa certificado pelo CNPq: Direitos Humanos, Governança e Democracia (Mundus). Advogada (OAB/RS).

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Publicado

31-05-2024

Como Citar

Leves, A. M. P., Stoll, S. L., & Schonardie, E. F. (2024). Litigância Climática no Brasil: : O Pacote Verde como medida de Concreção de Políticas Públicas Ambientais e Climáticas. Revista Direito Ambiental E Sociedade, 13(03). https://doi.org/10.18226/22370021.v13.n3.05

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