Animais de estimação como seres de direito e a (im)possibilidade da guarda nos casos de ruptura do vínculo conjugal dos guardiões
Palavras-chave:
animal de estimação, guarda de animais, família, ruptura do vínculo conjugal, status jurídicoResumo
O presente artigo objetivou analisar a guarda dos animais de estimação nos casos de ruptura litigiosa do vínculo conjugal dos seus guardiões. Os avanços da sociedade fizeram os animais tornarem-se parte das famílias e assim surgiram situações diversas sobre a necessidade de novas avaliações sobre como estes devem ser considerados perante o ordenamento, a fim de resguardar as famílias e o bem-estar de todos, e colocando em questão a difícil situação de decidir como ficará esta relação quando ocorrer a ruptura do vínculo conjugal dos guardiões e ambos quiserem permanecer com o animal, expressando a problemática deste estudo. Foi possível perceber que os ex-cônjuges/companheiros foram beneficiados pelas mudanças nas relações familiares e por um judiciário que vem compreendendo a importância dos animais de estimação junto as famílias o que promoveu o resguardo de direitos a todos os envolvidos. A presente pesquisa foi realizada através do método analítico e da técnica de pesquisa bibliográfica. E demonstra relevância uma vez que os novos paradigmas familiares e a importância do animal de estimação para aqueles que com ele convivem requer uma profunda abordagem, a fim de fazer com que o Estado, ordenamento jurídico e a sociedade acompanhem as necessidades da família.
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