ORGANISMOS GENETICAMENTE EDITADOS X ORGANISMOS GENETICAMENTE MODIFICADOS: UMA ANÁLISE LEGISLATIVA A PARTIR DO PRINCÍPIO DA PRECAUÇÃO

Autores

  • Stéphanie Sant'ana Ramos Faculdade de Direito de Vitória
  • Elda Avezedo Coelho Bussinguer Faculdade de Direito de Vitória

Palavras-chave:

direitos fundamentais, organismos geneticamente editados, organismos geneticamente modificados, precaução, sociedade de risco.

Resumo

O artigo analisa a interferência de alimentos Editados Geneticamente (OGE) produzidos por meio da Técnica CRISPR\Cas9 na concretização do Direito Fundamental à Saúde, sob a perspectiva da bioética, do princípio da precaução e do conceito de Sociedade de Risco. Busca verificar se a atual legislação que disciplina os Organismos Geneticamente Modificados (OGM), é suficiente para disciplinar os novos organismos. Em uma perspectiva analítica de base dialética e por meio de um estudo exploratório descritivo, analisou-se as diferenças entre OGM e OGE, em relação à produção de alimentos e as possíveis consequências à saúde humana, decorrente dessas alterações genéticas. Analisou-se, ainda, como o tema é tratado em outros países sob a perspectiva legislativa para fins comparativos com a legislação brasileira. A constatação da existência de incertezas, das mais diversas, sobre os Organismos Geneticamente Editados, aponta para a necessidade de que os mesmos sejam objeto de investigação, aperfeiçoamento legislativo que contemple as diferenças entre OGM e OGE, bem como que o assunto devidamente divulgado com vistas ao estabelecimento de um sistema de regulação adequado e compatível com suas especificidades.

Biografia do Autor

Stéphanie Sant'ana Ramos, Faculdade de Direito de Vitória

Graduanda do curso de Direito na Faculdade de Direito de Vitória, no Espírito Santo. Participou do Grupo de Estudos, Pesquisa e Extensão em Políticas Públicas, Direito à saúde e Bioética da Faculdade de Direito de Vitória - BIOGEPE. Completou um ano de estágio de Graduação da Coordenação de Pesquisa e de Publicações da Faculdade de Direito de Vitória - FDV.  Completou 5 meses de estagio no Fórum de Vila Velha 6° vara criminal. Completou um ano de estágio no Ministério Público do Estado do Espiríto Santo.

Elda Avezedo Coelho Bussinguer, Faculdade de Direito de Vitória

Livre Docente pela Universidade do Rio de Janeiro (UniRio). Pós-doutoranda em Saúde Coletiva pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Doutora em Bioética pela Universidade de Brasília (UnB). Mestre em Direitos e Garantias Fundamentais pela Faculdade de Direito de Vitória (FDV). Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Graduada em Direito pela Faculdade de Direito de Vitória (FDV. Graduada em Enfermagem e Obstetrícia pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Coordenadora do Programa de Pós Graduação em Direito da Faculdade de Direito de Vitória (FDV). Coordenadora de Pesquisa da Faculdade de Direito de Vitória (FDV) . Professora do Programa de Pós-Graduação em Direito da FDV (Mestrado e Doutorado em Direitos e Garantias Fundamentais). Editora da Revista Direitos e Garantias Fundamentais (QUALIS A 1). Coordenadora do Grupo do BIOGEPE- Grupo de Estudos, Pesquisa e Extensão em Políticas Públicas, Direito à saúde e Bioética. Consultora ad hoc da CAPES/MEC, para a área do Direito. Membro da Rede Brasileira de Pesquisa em Direitos e Garantias Fundamentais. Membro do Conselho científico da Sociedade Brasileira de Bioética. Professora Associada II aposentada da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES).

Publicado

2021-04-29

Como Citar

Ramos, S. S., & Bussinguer, E. A. C. (2021). ORGANISMOS GENETICAMENTE EDITADOS X ORGANISMOS GENETICAMENTE MODIFICADOS: UMA ANÁLISE LEGISLATIVA A PARTIR DO PRINCÍPIO DA PRECAUÇÃO. Revista Direito Ambiental E Sociedade, 11(1). Recuperado de https://sou.ucs.br/etc/revistas/index.php/direitoambiental/article/view/6895