A intuição doadora de sentido é o termo último da fenomenologia? // Is the sense-giving intuition the last term of phenomenology?
DOI:
https://doi.org/10.18226/21784612.v25.e020037Abstract
O objetivo deste artigo é analisar quais são os pressupostos teóricos contidos na intuição doadora de sentido husserliana e na ontologia fundamental heideggeriana que possibilitaram a Marion pensar na fenomenologia da doação. Para tanto, retomamos a teoria da intuição de Husserl conforme a sua obra Investigações lógicas (1901); refletimos a partir dos Prolegômenos (1925) de Heidegger sobre uma possível crítica ao projeto de redução do ser à intuição categorial e de sua transposição à esfera da existência; e, em Marion, recorremos às obras Redução e doação (1989) e Sendo dado (1998) para discorrer criticamente sobre a tese de que Heidegger, ao mesmo tempo que volta ao estudo do ser, indica a possibilidade de pensar a doação como horizonte de pertencimento do próprio ser.
Palavras-chave: Intuição doadora. A priori. Doação. Jean-Luc Marion.
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