A intuição doadora de sentido é o termo último da fenomenologia? // Is the sense-giving intuition the last term of phenomenology?

Autor/innen

DOI:

https://doi.org/10.18226/21784612.v25.e020037

Abstract

O objetivo deste artigo é analisar quais são os pressupostos teóricos contidos na intuição doadora de sentido husserliana e na ontologia fundamental heideggeriana que possibilitaram a Marion pensar na fenomenologia da doação. Para tanto, retomamos a teoria da intuição de Husserl conforme a sua obra Investigações lógicas (1901); refletimos a partir dos Prolegômenos (1925) de Heidegger sobre uma possível crítica ao projeto de redução do ser à intuição categorial e de sua transposição à esfera da existência; e, em Marion, recorremos às obras Redução e doação (1989) e Sendo dado (1998) para discorrer criticamente sobre a tese de que Heidegger, ao mesmo tempo que volta ao estudo do ser, indica a possibilidade de pensar a doação como horizonte de pertencimento do próprio ser.

Palavras-chave: Intuição doadora. A priori. Doação. Jean-Luc Marion.

 

Autor/innen-Biografien

Felipe Bragagnolo, Universidade Federal da Bahia

Mestre em filosofia pela UFSM. Doutorando em filosofia pela UFBA. Bolsista CAPES/CNPq. Realizou no interstício 2018-2019, com o apoio da bolsa PDSE-CAPES, estágio doutoral nos Archives Husserl, na École Normale Supérieure de Paris (ENS-PSL), e na Université Paris I - Panthéon, Sorbonne.

 

Everaldo Cescon, Universidade de Caxias do Sul

Pós-doutor em filosofia. Doutor em Teologia. Professor no PPGFIL da Universidade de Caxias do Sul. 

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Veröffentlicht

2020-12-07

Zitationsvorschlag

Bragagnolo, F., & Cescon, E. (2020). A intuição doadora de sentido é o termo último da fenomenologia? // Is the sense-giving intuition the last term of phenomenology?. CONJECTURA: Filosofia E educação, 25, e020037. https://doi.org/10.18226/21784612.v25.e020037

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