O discurso fotográfico entre a doxa e o paradoxo
DOI:
https://doi.org/10.18226/21784612.v27.e022002Palabras clave:
Discurso e leitura popular e erudita, Pluralidade da Fotografia, História da Fotografia.Resumen
Pensa-se, hoje, a Fotografia como um discurso, uma prática e um olhar sobre objetos sociais, as imagens fotográficas em diferentes suportes, que são plurais, - tocam ou determinam os saberes - e se tornaram globais na sociedade da comunicação. Imagem técnica e do cotidiano que é olhada, se usa e sobre a qual se faz uma de duas leituras, de forma intuitiva, dada a longa aprendizagem de a ver como informação e prazer, (leitura popular) que remete para a identificação do tempo, espaço ou acontecimento ou através da leitura erudita que se foi construindo desde o Positivismo e que, de resto, ela mesma, ajudou a construir. Se a primeira leitura aceita, de forma afetiva, como verdade a simples verosimilhança aprendida, a leitura erudita assenta nas correntes do pensamento determinadas pela evolução científica, filosófica ou artística: reflexões de Psicologia, Sociologia, Psicanálise, Filosofia, Química, Física Clássica ou Quântica agregam uma cultura fotográfica onde a prática também evolui de acordo com os novos suportes eletrónicos. Esta doxa, universalmente aceite torna-se afinal paradoxal quando a base da aprendizagem de uma produção decisivamente plural e informativa é apresentada e defendida em Histórias da Fotografia onde a imagem fotográfica é estudada de acordo com o modelo exclusivo da História de Arte, ocultando da imagem a sua especificidade.
Palavras-chave: Leitura erudita/popular; Pluralidade/Histórias da Fotografia
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