Aspectos biológicos de espécimes de tubarão-azul, Prionace glauca (LINNAEUS, 1758) capturados na região sudeste-sul do Brasil

Autores

  • Gabriela Vignatti Universidade de Caxias do Sul
  • Matheus Poletto Universidade de Caxias do Sul

Palavras-chave:

tubarão-azul, aspectos biológicos, pesca por espinhel, Atlântico Sul

Resumo

O tubarão azul, Prionace glauca (Linnaeus, 1758) é uma das principais espécies pelágicas capturadas na pesca de espinhel ao redor do mundo. Essa espécie tem reprodutividade limitada, assim, para seu adequado manejo e conservação, estudos relacionados aos seus aspectos biológicos são essenciais. Dessa forma, o presente trabalho teve como objetivo avaliar os aspectos biológicos de espécimes de Prionace glauca capturados na região Sudeste-Sul do Brasil. Em julho de 2016 dez amostras de tubarão-azul foram doadas por uma empresa pesqueira da região portuária de Itajaí, no estado de Santa Catarina que atua no Mar Territorial e na Zona Econômica Exclusiva (ZEE) da região Sudeste-Sul do país. No desembarque dos espécimes foram aferidos peso e sexo dos tubarões em seu peso comercial, ou seja, sem cabeça, vísceras e nadadeiras dorsais, ventrais e caudais. O comprimento total, comprimento furcal, peso total e idade foram estimados a partir de equações propostas na literatura, utilizando o peso comercial como base. Entre os 10 espécimes, nove eram machos e um era fêmea. Os resultados mostraram que a média do comprimento total foi de 240 cm, com amplitude variando entre 224 e 275 cm. O peso total médio foi de 54,4 kg variando entre 43,2 e 83,3 kg. Já a média da idade aproximada foi 6,3 anos com amplitude entre 5,4 a 8,7 anos. O comprimento furcal médio foi de 201 cm, variando entre 187 e 230 cm. A captura de machos adultos foi predominante, uma vez que, a maturidade sexual ocorre nos machos e fêmeas a partir de 180 cm de comprimento furcal.

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Publicado

23-06-2017

Como Citar

Vignatti, G., & Poletto, M. (2017). Aspectos biológicos de espécimes de tubarão-azul, Prionace glauca (LINNAEUS, 1758) capturados na região sudeste-sul do Brasil. Revista Interdisciplinar De Ciência Aplicada, 2(3), 21–24. Recuperado de https://sou.ucs.br/revistas/index.php/ricaucs/article/view/32