Da sacralização do homem à prostituição da “MãeNatureza”: análise do ecofeminismo como possibilidade de ruptura à dominação dos seres

Autores

  • Isadora Forgiarini Balem
  • Valéria Ribas do Nascimento

Palavras-chave:

Apropriação da natureza. Binarismo jurídico. Colonialismo. Dominação masculina. Ecofeminismo.

Resumo

À medida que a sociedade se complexibilizou, a natureza foi sendo instrumentalizada em prol das necessidades humanas, enfraquecendo a relação de respeito existente, a exemplo da colonização de territórios e pessoas pelo homem. A mulher foi, então, associada à natureza em uma construção social em que signos femininos são inferiorizados quando contrapostos à masculinidade, reforçando a dominação deste último como natural. O artigo propõe, portanto, a partir do método dialético, a explicitação das semelhanças entre feminino e natureza, para desconstruir os discursos de poder que permitem a perpetuação da exploração de seres,  humanos ou não, por meio da teoria ecofeminista, que defende a retomada da valorização da natureza e a união da nossa humanidade, fragmentada pela opressão.

Registro DOI: 10.18226/22370021.v11.n1.07   

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Publicado

2021-05-14

Como Citar

Balem, I. F., & do Nascimento, V. R. (2021). Da sacralização do homem à prostituição da “MãeNatureza”: análise do ecofeminismo como possibilidade de ruptura à dominação dos seres. Revista Direito Ambiental E Sociedade, 11(1). Recuperado de https://sou.ucs.br/etc/revistas/index.php/direitoambiental/article/view/10046