A refutação da representação poética na estruturação da cidade

Autores

  • Luciano da Silva Façanha Universidade Federal do Maranhão
  • José Assunção Fernandes Leite Universidade Federal do Maranhão
  • Hernani Veloso Carvalho Universidade Federal do Maranhão

Resumo

Este artigo tem o objetivo de identificar em primeiro lugar o desdobramento da racionalidade nos mitos ao tempo em que surgem as cidades como novas formas de agrupamento social. Em seguida, analisar a formulação do conceito de justiça como estrutura ideal para a consolidação da República, considerando, em decorrência disto, a demanda por uma reforma educacional que se daria a partir da crítica filosófica à figura do poeta como representante onisciente do saber cuja linguagem ambivalente a distanciava do referencial de verdade segundo Platão. Nesse entendimento, recorreremos aos estudos em autores como Vernant (2009), Havelock (1996), Matos (2001) e outros autores que poderão contribuir para a compreensão sobre os conceitos de política e estética em Platão. O presente artigo poderá servir de auxílio nas pesquisas cujo campo de análise se identifique especificamente com a educação, política, ética e estética, sem, contudo, pretender encerrar o debate concernente ao tema proposto.

 

Palavras-chave: Poetas; República; Justiça; Linguagem; Verdade.


Biografia do Autor

Luciano da Silva Façanha, Universidade Federal do Maranhão

Doutor em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Mestre em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Bacharel em Direito pela Universidade Cidade de São Paulo e licenciado em Filosofia pela Universidade Federal do Maranhão. Atualmente atua na Universidade Federal do Maranhão (UFMA), como professor Adjunto no Departamento de Filosofia (DEFIL); Coordenador do Programa de Pós-graduação em Cultura e Sociedade - Mestrado Interdisciplinar (PPGCult); Professor do quadro permanente do Mestrado em Cultura e Sociedade; Coordenador do DINTER em Filosofia USP/UFMA; lider do Grupo de Estudo e Pesquisa Interdisciplinar Jean-Jacques Rousseau UFMA (GEPI Rousseau UFMA), registrado no Diretório dos Grupos de Pesquisa do CNPq. Tem experiência na área de Filosofia, com ênfase no Pensamento do Século XVIII, atuando principalmente nos temas relacionados à estética do século XVIII, História da Filosofia Moderna, Iluminismo, problemas da linguagem na filosofia, História, Política, Ética, Filosofia e Literatura, Belas-Letras e Belas-Artes. Se dedica aos estudos dos filósofos Jean-Jacques Rousseau, Diderot, Voltaire e Montesquieu; à filosofia contemporânea de Friedrich Nietzsche e a teoria crítica literária de Maurice Blanchot e Roland Barthes.

José Assunção Fernandes Leite, Universidade Federal do Maranhão

Doutor em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Saõ Paulo - SP (2009); Mestrado em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2001); Possui graduação em Filosofia pela Universidade Federal do Maranhão (1990). Atualmente é professor adjunto da Universidade Federal do Maranhão. Tem experiência na área de Filosofia, com ênfase em Filosofia Grega, atuando principalmente nos seguintes temas: díke - justiça, liberdade, felicidade, mitos e deus. Platão e Aristóteles.

Hernani Veloso Carvalho, Universidade Federal do Maranhão

Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade (PGCult) – Mestrado Interdisciplinar da Universidade Federal do Maranhão – UFMA. Graduado em Filosofia. Especialista em Estética Filosófica pela Universidade Federal do Maranhão (2013). Bacharel em Teologia pelo Seminário Cristão Evangélico do Norte (1992). É professor de Filosofia da Secretaria Municipal de Educação. É membro do Grupo de Estudo e pesquisa interdisciplinar Jean-Jacques Rousseau, do Grupo de Pesquisa: Núcleo de Estudos em Direito e Desenvolvimento e do Grupo: Currículo, EJA e diversidade cultural.

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Publicado

2017-01-26

Como Citar

Façanha, L. da S., Leite, J. A. F., & Carvalho, H. V. (2017). A refutação da representação poética na estruturação da cidade. CONJECTURA: Filosofia E educação, 22(1), 32–51. Recuperado de https://sou.ucs.br/etc/revistas/index.php/conjectura/article/view/4037

Edição

Seção

Artigos