Sobre o conceito de amorosidade em Paulo Freire // DOI: 10.18226/21784612.v22.n2.09
Resumen
Trata-se de uma contextualização filosófica que perpassa os limites e as fronteiras do pensamento reducionista: que fragmenta e exclui a subjetividade humana em nome da objetividade racionalista. Volta-se ao pressuposto de que tanto a subjetividade quanto a objetividade são legítimas fontes do pensar e do agir humanos e, por isto mesmo, fontes primárias da religação ética entre o eu e o outro. Debruçar-se sobre o conceito de amorosidade, em Paulo Freire (1921-1997), remete à discussão acerca da ética como campo ontológico das relações entre humanos e humanos, e entre humanos e não humanos. A proposta que tangencia o estudo tem por objetivo principal compreender o conceito de amorosidade e seus desdobramentos dentro e fora da pedagogia freireana, sobretudo incorporada ao ethos e à racionalidade prática, nesta contemporaneidade. Almeja-se, com isto, oferecer algumas reflexões sobre o sentido e o sentir da amorosidade como modo de acolhimento do outro no eu, uma possibilidade de reconhecimento de um eu no outro.
Palavras-chave: Paulo Freire. Amorosidade. Ética. Formação humana.
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