O BRINCAR COMO MECANISMO DE CONTROLE DO ESPAÇO, TEMPO E DO CORPO EM FRIEDRICH FRÖEBEL

Autores/as

Resumen

O ensaio se ocupa em mostrar como se manifestaram os ideais educacionais em relação às brincadeiras na modernidade, identificando Fröebel como o principal referente teórico nesse âmbito. Veremos em Fröebel como as ideias do brincar são importantes para a sociedade e para as escolas modernas, e como podem funcionar nos modos se subjetivação infantil. Fröebel enfatiza a necessidade de organizar o cotidiano de forma estruturada, partindo do cotidiano, que envolve todas as atividades das crianças na instituição, o que revela uma preocupação com o tempo. O espaço e o tempo também são modos de controle do brincar. Quanto mais o espaço é definido, mais podemos vigiá-los, observar como brincam, como se manifestam e reagem. Do mesmo modo isso se dá em relação ao tempo, quanto mais estrita a programação, mais controle se tem sobre os corpos. Por fim, realizamos uma tentativa de pensar o brincar como forma de resistência a formas disciplinadoras, mostrando que, onde há poder (modos de conduzir o brincar como algo que tem finalidade pedagogizante) há resistência (o brincar como ato de fruição, sem utilidade), apontando acerca da despedagogização do ato de brincar.

Biografía del autor/a

Adilson Cristiano Habowski, Universidade La Salle

Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade La Salle (UNILASALLE), Canoas–RS–Brasil. Bolsista CAPES/PROSUC.

Cleber Gibbon Ratto, Universidade La Salle

Doutor em Educação - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Professor e Pesquisador no Programa de Pós-Graduação em Educação (Mestrado/Doutorado) da Universidade La Salle (UNILASALLE), Canoas–RS– Brasil. Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq - Nível 2.

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Publicado

2023-10-05

Cómo citar

Habowski, A. C., & Ratto, C. G. (2023). O BRINCAR COMO MECANISMO DE CONTROLE DO ESPAÇO, TEMPO E DO CORPO EM FRIEDRICH FRÖEBEL. CONJECTURA: Filosofia E educação, 28, e023011. Recuperado a partir de https://sou.ucs.br/etc/revistas/index.php/conjectura/article/view/11066

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