Entre a conservação da memória e a possibilidade de novas fundações: o que permanece da tradição em Hannah Arendt? // DOI: 10.18226/21784612.v23.n2.3

Authors

  • Daiane Eccel UFSC

Abstract

Já é lugar comum entre os comentadores e estudiosos de Hannah Arendt enfatizar que ela diagnosticou o ocaso da tradição do pensamento ocidental, cujo limiar é encontrado nas teses de pensadores como Kierkegaard, Nietzsche e Marx. O que nos importa nesta breve investigação é, no entanto averiguar no que realmente consiste tal ocaso e o quanto ainda permanece ou necessita permanecer daquilo que ela chama de main tradition? O que, no final das contas, se conserva?  É possível pensar em uma refundação em termos de tradição?  Para tanto, nos caberá investigar primeiramente o real papel que a tradição exerce para Hannah Arendt e, para isso, nos remeteremos também a alguns escritos de Karl Jaspers que podem ter exercido influência sobre Arendt. Em um segundo momento, deveremos investigar o papel da expressão cunhada como “pensar sem corrimão” (denken ohne Geländer) que contribui para pensar em uma espécie de “refundação” ou “renascimento” da tradição.

Palavras-chave: Hannah Arendt. Karl Jaspers. Filosofia política.
Tradição.

Author Biography

Daiane Eccel, UFSC

Possui graduação em Pedagogia pelo Centro Universitário de Brusque (2007), mestrado em Filosofia pela Universidade Federal de Santa Catarina (2011) e doutorado em Filosofia pela Universidade Federal de Santa Catarina (2015) com estágio de doutorado sanduíche na Eric Voegelins Bibliothek, na Friederich Alexander Universität em Erlangen/Nürnberg (2013-2014). Atua como professora de Filosofia da Educação (Adjunta 1) junto ao departamento de EED, na Universidade Federal de Santa Catarina. Ocupa-se com as teses de Hannah Arendt e Eric Voegelin e investiga as questões da formação humana (filosofia da educação) segundo o pensamento de Hannah Arendt.

Published

2018-09-01

How to Cite

Eccel, D. (2018). Entre a conservação da memória e a possibilidade de novas fundações: o que permanece da tradição em Hannah Arendt? // DOI: 10.18226/21784612.v23.n2.3. Conjectura: Filosofia E educação, 23(2), 267–286. Retrieved from https://sou.ucs.br/etc/revistas/index.php/conjectura/article/view/6316

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