Educação, trabalho e saúde: as práticas sociais e as controvérsias do desejo
Abstract
O artigo propõe uma reflexão sobre alguns determinantes presentes no campo da educação, trabalho e saúde que podem oscilar entre a produção do sujeito emancipado e a produção do sujeito autoritário. O principal fator de análise é que na modernidade ocorre uma predominância e resistência em romper com a hegemonia do paradigma da técnica incorporada que produz oposição ao pensamento crítico. Neste caso, o problema da pesquisa encontra-se no campo de reflexão sobre o fato de a prática educativa destituir-se como atividade intelectual. Portanto, ocorre a necessidade de compreender o campo educacional como lugar da produção e, principalmente, o esclarecimento sobre a concepção de mundo em que o sujeito encontra-se veiculado. O objetivo do trabalho é ampliar a discussão sobre os meios e fins utilizados, principalmente as diversas técnicas ensinadas, como elemento educacional, mas destituídas do pensamento crítico. Tem-se como hipótese de trabalho que o educador deveria assumir a posição de intelectual no sentido de criticar e inovar o uso da técnica e seus processos na constituição da sociedade em que o sujeito pode realizar-se na emancipação. A metodologia de investigação no trabalho insere-se numa hermenêutica da leitura de autores que subsidiam a análise sobre a questão do sujeito emancipado na modernidade. As principais conclusões do estudo é que o educador deveria enfrentar-se na posição de intelectual, na tentativa de encontrar pontos de fuga nesse modelo de sociedade de mercado em que as técnicas e processos se encontram reificados, tornando as relações educativas, e principalmente seus conteúdos, como algo sem significado.
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