Tensor: o que passa na escrileitura?

Autores

  • Róger Albernaz De Araujo Professor Titular do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-rio-grandense IFSul/Campus Pelotas PÓS-DOUTOR em EDUCAÇÃO Bolsista/PNPD/UFRGS [2015-2016] Coordenador do Programa de Pós-graduação em Educação Mestrado Profissional em Educação e Tecnologia Professor do Curso de Licenciatura em Computação Líder do Grupo de Pesquisa GEiSSo Estudos e Interlocuções com o pensamento: diferença, subjetivação e processos de criação articulados com educação e tecnologia Representante da Área de Ciências Humanas na Câmara de Pesquisa e Pós-graduação - IFSul http://orcid.org/0000-0003-4531-3134
  • Tamires Guedes dos Santos Mestranda em Educação e Tecnologia pelo Instituto Federal Sul-Rio-Grandense (IFSul). Especialista em Educação pelo Instituto Federal Sul-Rio-Grandense (IFSul). Especialista em Artes Visuais pelo SENAC RS. Licenciada em Letras Português pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Graduada em Jornalismo e em Publicidade & Propaganda pela Universidade Católica de Pelotas (UCPel). http://orcid.org/0000-0002-3158-2643

DOI:

https://doi.org/10.18226/21784612.v26.e021029

Resumo

O presente artigo tangencia o conceito de tensor esgueirando-se pelos platôs linguísticos de Mil platôs, agenciando o que Deleuze e Guattari potencializam em o que passou?, e que buscamos atualizar em o que passa? Nesse sentido, buscamos a articulação entre o que ambos os conceitos movimentam: isso, que acontece na relação entre dois ou mais estratos. Percebemos que o tensor transversa a obra de Deleuze e Guattari e, mesmo que não exerça um relevo, está lá, estrategicamente em funcionamento. Destarte, desejamos articular com esses conceitos de partida, uma possibilidade para poder inventariar os deslocamentos imanentes de escrileitura, como forma de aproximar procedimentos didático-tradutórios, que possam vir a ser envolvidos em uma pesquisa, que deseja experimentarse em momentos de invenção. Para tanto, problematizamos uma tríade conceitual – tensor, o que passa?, e escrileitura, de modo a possibilitar perspectivas de composição e de funcionamentode uma máquina abstrata escrileitora de invenções. Com o Método Maquinatório de Pesquisa, afirmamos a busca por dar vez e voz a um processo de maquinações, que possam vir tensionar uma crítica sintomatológica, duplamente articulada a uma clínica maquinatória; um Plano de Organização tensionado por um Plano de Invenção; e, no intermezzo desses encontros, algo passa, algo pode passar; e, assim, persistem os rastros de uma escrileitura, envolta e revolta em um contínuo recursivo: escrever-ler-escrever. Nesse percurso, jogamos os dados em um tabuleiro desejante; procuramos abrir um caminho para a passagem de procedimentos escrileitores de invenção, e ensaiamos uma aposta: poder tensionar a transitividade atual-potencial do fazer linguístico, literário e escritureiro.

Palavras-chave: Educação. Filosofia da diferença. Método Maquinatório de Pesquisa. Escrileitura. Tensor.

    

Biografia do Autor

Róger Albernaz De Araujo, Professor Titular do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-rio-grandense IFSul/Campus Pelotas PÓS-DOUTOR em EDUCAÇÃO Bolsista/PNPD/UFRGS [2015-2016] Coordenador do Programa de Pós-graduação em Educação Mestrado Profissional em Educação e Tecnologia Professor do Curso de Licenciatura em Computação Líder do Grupo de Pesquisa GEiSSo Estudos e Interlocuções com o pensamento: diferença, subjetivação e processos de criação articulados com educação e tecnologia Representante da Área de Ciências Humanas na Câmara de Pesquisa e Pós-graduação - IFSul

    

Tamires Guedes dos Santos, Mestranda em Educação e Tecnologia pelo Instituto Federal Sul-Rio-Grandense (IFSul). Especialista em Educação pelo Instituto Federal Sul-Rio-Grandense (IFSul). Especialista em Artes Visuais pelo SENAC RS. Licenciada em Letras Português pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Graduada em Jornalismo e em Publicidade & Propaganda pela Universidade Católica de Pelotas (UCPel).

    

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Publicado

2021-10-19

Como Citar

De Araujo, R. A., & Santos, T. G. dos. (2021). Tensor: o que passa na escrileitura?. CONJECTURA: Filosofia E educação, 26, e021029. https://doi.org/10.18226/21784612.v26.e021029

Edição

Seção

Artigos