A representação na esfera do teatro segundo Jean-Jacques Rousseau

Luciano da Silva Façanha; Irlene Veruska Batista da Silva

doi:10.18226/21784612.v27.e022026

Autores

Luciano da Silva Façanha Universidade Federal do Maranhão
Irlene Veruska Batista da Silva Universidade Federal do Maranhão

DOI:

https://doi.org/10.18226/21784612.v27.e022026

Resumo

Objetiva-se fazer uma breve explanação sobre a problemática da representação teatral e os seus efeitos sobre os espectadores a partir do caráter etnológico, através da crítica realizada pelo filósofo Jean-Jacques Rousseau (1712-1778). Fundamenta-se com base na obra Carta a D’Alembert sobre os espetáculos. Nesta obra, Rousseau apresenta uma crítica à representação social através do teatro francês do século XVIII. Na Carta o autor discorre toda sua crítica ao teatro francês do século XVIII e expressa as razões para não fundar uma companhia de teatro em Genebra, atribuindo aos jogos e espetáculos cívicos uma importância pedagógica em oposição aos espetáculos teatrais produzidos na época. Assim, iremos, no presente artigo, tratar sobre essa dualidade entre ser e parecer que se evidencia como um jogo de oposição entre uma sociedade corrompida pelos espetáculos teatrais e outra livre dos efeitos corruptores da cena teatral. Nessa última, o único espetáculo possível são as festas populares.

Biografia do Autor

Luciano da Silva Façanha, Universidade Federal do Maranhão

Pós-Doutorado em Filosofia, estética do Século XVIII - PUC/SP. Doutor e Mestre em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Bacharel em Direito pela Universidade Cidade de São Paulo e licenciado em Filosofia pela Universidade Federal do Maranhão. Atua na Universidade Federal do Maranhão (UFMA), como professor Associado no Departamento de Filosofia (DEFIL), e, professor permanente do Programa de Pós-graduação em Cultura e Sociedade - Mestrado Interdisciplinar (PPGCult). Foi coordenador do DINTER em Filosofia USP/UFMA; coordena o NEPI Núcleo de Estudos do Pensamento Iluminista; é líder do Grupo de Estudo e Pesquisa Interdisciplinar Jean-Jacques Rousseau UFMA/FAPEMA/CNPq (GEPI Rousseau UFMA), registrado no Diretório dos Grupos de Pesquisa do CNPq. Integrante do Núcleo de sustentação do GT Rousseau e o Iluminismo da ANPOF (Associação Nacional de Pós-Graduação em Filosofia). Tem experiência na área de Filosofia, com ênfase no Pensamento do Século XVIII, atuando principalmente nos temas relacionados à estética do século XVIII, História da Filosofia Moderna, Iluminismo, problemas da linguagem na filosofia, História, Filosofia e Literatura, Belas-Letras e Belas-Artes. Se dedica aos estudos dos filósofos Jean-Jacques Rousseau, Diderot, Voltaire e Montesquieu e a teoria crítica literária contemporânea de Maurice Blanchot e Roland Barthes referentes aos estudos estéticos do XVIII.

Irlene Veruska Batista da Silva, Universidade Federal do Maranhão

Mestranda em Cultura e Sociedade pela Universidade Federal do Maranhão. Graduada em Filosofia pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Participa do Grupo de Estudo e Pesquisa Interdisciplinar Jean-Jacques Rousseau UFMA-FAPEMA/CNPq.

Referências

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