O POVO REALMENTE FALA? UM CASO SOBRE PLANEJAMENTO E GESTÃO DEMOCRÁTICA NA CIDADE FICTÍCIA DE CRUZINHA

Autores

Palavras-chave:

master plan, city statute, sustainable development, democratic management, community participation

Resumo

No município fictício de Cruzinha, em 2005, a implementação do Plano Diretor tornou-se imperativa devido à Lei Federal nº 10.257 de 2001, conhecida como Estatuto da Cidade. A legislação exigia a reformulação dos planos diretores municipais para incorporar uma abordagem participativa e considerar questões de desenvolvimento urbano sustentável. Sob a coordenação da arquiteta urbanista Susana, a cidade enfrentou desafios significativos na gestão democrática, tentando envolver a comunidade na construção do novo plano, garantindo que diferentes interesses fossem considerados, e enfrentou dilemas éticos quando certas emendas parlamentares ameaçaram os princípios sustentáveis do plano. O processo envolveu a realização de extensas audiências e consultas públicas, destacando a dificuldade em obter participação total da população. Apesar dos esforços, algumas emendas controversas foram propostas durante a tramitação na Câmara de Vereadores, evidenciando a complexidade de conciliar interesses diversos no cenário político local. O caso destaca a tensão entre a visão de desenvolvimento sustentável e as pressões políticas, revelando os desafios inerentes à implementação de estratégias participativas e sustentáveis em contextos urbanos.

Referências

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Publicado

2024-12-19

Como Citar

Cobalchini, M. S. R., Melati, A., & Macke, J. (2024). O POVO REALMENTE FALA? UM CASO SOBRE PLANEJAMENTO E GESTÃO DEMOCRÁTICA NA CIDADE FICTÍCIA DE CRUZINHA. Revista Brasileira De Gestão E Inovação (Brazilian Journal of Management and Innovation), 11(4). Recuperado de https://sou.ucs.br/etc/revistas/index.php/RBGI/article/view/13084

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