Cervical cancer from 2013 to 2021: an epidemiological analysis in Brazil
DOI:
https://doi.org/10.18226/25253824.v7.n12.06Keywords:
Cervix, Cervical diseases, Epidemiology, Neoplasms, Uterine neoplasmsAbstract
O câncer decorre de mutações genéticas, que são alterações no DNA das células, que passam a receber instruções erradas para suas atividades. De evolução lenta, o curso natural do câncer cervical é descrito como uma lesão inicial benigna que sofre transformação intraepitelial progressiva e pode evoluir para um carcinoma invasivo. O objetivo deste estudo foi analisar os casos notificados de malignidade cervical no Brasil, associando as variáveis: diagnóstico detalhado, faixa etária, unidade federativa de diagnóstico, ano de diagnóstico e modalidade terapêutica. Por meio de um estudo epidemiológico descritivo de natureza quantitativa, utilizando os dados disponíveis no banco de notificações oficial do Ministério da Saúde, DATASUS. O acesso a esses dados não requer aprovação do comitê de ética, pois são de domínio público. No Brasil, 113, Foram notificados 542 casos de neoplasia maligna do colo do útero no período de 2013 a 2021, sendo que destes, 13.784 casos (12,14%) foram prevalentes na faixa etária de 40 a 44 anos, e menos prevalentes em 0 a 19, com 188, tendo maiores registros no triênio 2018-2020, com 50.780 casos (44,72%). São Paulo foi o estado mais prevalente em casos, com 19.989, seguido pelos estados de Minas Gerais, Paraná e Rio de Janeiro, com 10.047, 8.675 e 7.332 casos, respectivamente. Além disso, a modalidade terapêutica mais utilizada para esta neoplasia foi a radioterapia com 43.929 casos, seguida da quimioterapia e cirurgia, com 27.550 e 18.318 casos, respectivamente. No entanto, fica evidente que o estudo mostrou uma amostra relevante de casos notificados, bem como os mais prevalentes estavam na faixa etária de 40 a 44 anos, tendo como modalidade terapêutica, a radioterapia a mais utilizada.
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