O dever indireto de promover a felicidade pessoal em Kant

Autori

  • Édison Martinho Difante Universidade Federal de Santa Maria

Abstract

O presente artigo tem por objetivo destacar a importância da felicidade dentro do sistema moral kantiano, mesmo que ela esteja baseada nos sentimentos de prazer e desprazer, ou seja, proveniente da ordem empírica. Para isso, faz-se necessário diferenciar deveres diretos de deveres indiretos, ou seja, os primeiros como deveres perfeitos que são obrigatórios e necessários, e os últimos como imperfeitos, que dizem respeito simplesmente àquilo que é bom que se faça, por isso são altamente recomendáveis. Os deveres indiretos ou imperfeitos, que nada mais são do que deveres de virtude, somente tendem a acrescentar à qualificação moral. O dever indireto de promover a felicidade coloca-se, na filosofia prática de Kant, como um meio para a moralidade, visto que a falta de felicidade pode apresentar-se como um obstáculo à prática moral e não o contrário.

Come citare

Difante, Édison M. (2011). O dever indireto de promover a felicidade pessoal em Kant. CONJECTURA: Filosofia E educação, 16(3). Recuperato da https://sou.ucs.br/etc/revistas/index.php/conjectura/article/view/1265

Fascicolo

Sezione

Artigos