A capacidade de entender as normas e fazer juízos normativos é um produto da evolução? // DOI: 10.18226/21784612.v22.n.especial.06

Autores

  • Caroline Izidoro Marim UFSC - Pós-doutoranda PNPD/CAPES

Resumo

Este trabalho tem como objetivo oferecer uma visão geral concisa do papel das emoções na agência moral, quando debatemos questões sobre a natureza da moralidade. Depois de apresentar brevemente o contexto histórico tal como foi colocado por David Hume, mostraremos de que modo compreender a natureza e a evolução da moralidade em uma perspectiva mais abrangente pode valorizar as emoções como base do juízos morais, ou mais especificamente, da moralidade. Essa exploração das normas conjuntamente com as emoções nos leva em direção a uma abordagem psicológica do juízo moral, o que faz emergir novas ramificações para a investigação ético-filosófica. Deste modo, nosso objetivo principal é esclarecer: se a moralidade seria uma adaptação?; e, se podemos dizer que a moralidade evoluiu? Esse esclarecimento tem como intuito final mostrar como a teoria não-cognitivista de Allan Gibbard configura-se como um bom modelo de explicação do papel das emoções na constituição, formulação dos juízos normativos e principalmente na aderência às normas.

Palavras chave: Emoções, Juízo Morais, Natureza da Moralidade, Psicologia Moral, Evolução. 

 

Biografia do Autor

Caroline Izidoro Marim, UFSC - Pós-doutoranda PNPD/CAPES

Pós-Doutoranda CAPES/PNPD – UFSC. Tem experiência na área de Filosofia, com ênfase em Ética Aplicada, Metaética e Ética Contemporânea. Foi bolsista de doutorado sanduíche – CNPq, na University of Oxford/UK, junto ao Uehiro Centre of Practical Ethics e visitante no MLAG – Mind Language Action Group, Universidade do Porto/Portugal. 

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Publicado

2017-09-15

Como Citar

Marim, C. I. (2017). A capacidade de entender as normas e fazer juízos normativos é um produto da evolução? // DOI: 10.18226/21784612.v22.n.especial.06. CONJECTURA: Filosofia E educação, 22, 68–82. Recuperado de https://sou.ucs.br/etc/revistas/index.php/conjectura/article/view/4834