Movimento sofístico da Grécia (V e IV a. C.): o trabalho de ensinar // DOI: 10.18226/21784612.v23.n3.5

Autores

  • José Sílvio Oliveira Universidade Federal de Goiás / Regional Jataí

Resumo

Investigar a natureza do trabalho de ensinar dos sofistas na Grécia (séculos V e IV a. C.) é o objetivo deste artigo. É amplamente reconhecido o preconceito histórico-ideológico que a própria palavra sofista carrega ao longo da história da educação. Afirmamos, preliminarmente, que não vamos arrancar essa marca intrincada que, em certo sentido, assinalou o caráter dos primeiros trabalhadores do ensino na civilização ocidental. No horizonte histórico-filosófico, quando a visão cosmológica é substituída pela antropológica, são os sofistas responsáveis pelo nascimento de nova profissão: a do trabalho de ensinar. De domínio ideológico, político, econômico e vinculado ao âmbito teórico-metodológico, o problema pode ser traduzido na seguinte pergunta: Em que medida pode-se afirmar que o Movimento Sofístico, de fato, era um movimento desprezível e, portanto, aproveitara da sua obra, a educação, em favor da esfera econômica? Indagar os sofistas é perguntar qual é o sentido e os princípios da atividade do ensino em sua abrangência e complexidade histórico-teórica. Sabemos perfeitamente bem que a finalidade prática do trabalho, nessa época, era negada em todos os aspectos. Portanto, queremos responder às causas sobre o sentido, de fato, do trabalho sofístico. De caráter bibliográfico, este artigo tem (como fontes principais de pesquisa), as obras de Platão, Aristóteles, Xenofonte e Aristófanes, as secundárias, as de Werner Jaeger (2001), Henri-Marrou (1990), Mario Alighiero Manacorda (2010), Giovanni Reale (1993) e Anibal Ponce (1994). Foram consultadas também obras nacionais e internacionais.

Palavras-chave: Sofistas. Trabalho. Educação.

Biografia do Autor

José Sílvio Oliveira, Universidade Federal de Goiás / Regional Jataí

Professor Adjunto da UEE-EDU da Universidade Federal de Goiás/Regional Jataí.

Editor da Revista Itinerarius Reflectionis da Graduacão/Pós-Graduacção em Educação da Universidade Federal de Goias/Regional Jataí

Doutor em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação/Universidade Federal de São Carlos, com período Bolsa Capes na Universidade de Coimbra, Portugal.

Mestre em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Goiás.

Especialista em Cominicação Social pela Universidade de São Francisco SP.

Licenciado em Filosofia pela Escola Superior de Estudos Sociais da Fundação Educacional de Brusque Santa Catarina

Tecnólogo em Administração Rural pela Escola Superior de Agricultura de Lavras (Universidade Federal de Lavras, MG.

Foi coordenador do coordenador do Curso de Pedagogia nos anos 2005 a 2007 da Regional Jataí.

Leciona Filosofia da Educação.

Linhas de pesquisa e área de estudos:paideia grega, etica platônica e aristotélica, história da filosofia da educação, cultura e processos educacionais e educação e escola.

 

 

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Publicado

2018-12-26

Como Citar

Oliveira, J. S. (2018). Movimento sofístico da Grécia (V e IV a. C.): o trabalho de ensinar // DOI: 10.18226/21784612.v23.n3.5. CONJECTURA: Filosofia E educação, 23(3), 513–540. Recuperado de https://sou.ucs.br/etc/revistas/index.php/conjectura/article/view/4832

Edição

Seção

Artigos