A vontade livre e a retidão moral: uma reflexão a partir do tratado sobre a queda do diabo de Santo Anselmo // DOI: 10.18226/21784612.v21.n3.10

Autores

  • Manoel Luís Cardoso Vasconcellos UFPEL

Resumo

A retidão moral, entendida como a prática da justiça, é o tema que perpassa a Trilogia, composta por Santo Anselmo (1033 – 1109), da qual fazem parte os tratados De Veritate, De libertate arbitrii e De casu diaboli. O presente artigo pretende evidenciar o papel absolutamente fundamental da vontade livre para a realização do agir em conformidade com a justiça. O exame de algumas passagens, sobretudo do tratado sobre a queda angélica, nos permitirá concluir que mesmo sendo a vontade uma dádiva, a criatura racional, pela livre conjugação de seu querer é capaz de ser, de modo absolutamente isento de constrangimentos, a protagonista de seu agir moral. A verdadeira liberdade não é fazer o que se quer. A vontade é verdadeiramente livre quando fazemos aquilo que devemos fazer.

Palavras-chave: Vontade. Liberdade. Retidão.

Biografia do Autor

Manoel Luís Cardoso Vasconcellos, UFPEL

Professor do Departamento de Filosofia da UFPel; Doutor em Filosofia Medieval pela PUC-RS

Downloads

Publicado

2016-09-06

Como Citar

Vasconcellos, M. L. C. (2016). A vontade livre e a retidão moral: uma reflexão a partir do tratado sobre a queda do diabo de Santo Anselmo // DOI: 10.18226/21784612.v21.n3.10. CONJECTURA: Filosofia E educação, 21(3), 645–658. Recuperado de https://sou.ucs.br/etc/revistas/index.php/conjectura/article/view/4414

Edição

Seção

Artigos