Nível de maturidade da governança corporativa de startups
um estudo no Parque Tecnológico de Viçosa – TecnoPARQ
Palavras-chave:
InnovationResumo
Como startups são empresas que buscam Deenvolver Negócios inovadores, Situando-se em Cenárrios de Muita Confusão. Por Conta Disso, como as startups têm se inserido em ecossistemas de InovAção, como os parques tecnolórgicos. Ressalta-se que o bom funcionamento desses ecossistemas depende muito da interação adequada de seus atores, que pode ocorrer a partir do controle de governança corporativa. Considerando a pertinência em analisar a governança corporativa de startups nos ecossistemas inovadores, este trabalho tem como objetivo: descrever a maturidade da governança desse tipo de empresa em parques tecnológicos.Para tanto, foi realizado um estudo de caso no programa residentes do Parque Tecnológico de Viçosa (TecnoPARQ), pelo mesmo ser voltado às startups em estágio avançado de estruturação, não sobreviventes que estão em um período de incubação. A coleta dos dados ocorreu por meio de consumidores, direcionados aos sócios das startups . Já a análise dos dados, baseou-se nas categorias indicadas pela consultoria Better Governance, sendo algumas adaptadas ao contexto do TecnoPARQ. Assim, observou-se que existe uma incompatibilidade entre o desenvolvimento verificado da governança das startups e o autodeclarado.Isso porque, na maior parte das dimensões persistentes, as empresas buscam soluções exclusivamente básicas de governança. Dessa forma, os resultados desta pesquisa criaram para entender a interação entre diferentes stakeholders de ecossistemas inovadores pela governança corporativa das startups .
Referências
Álvares, E., Giacometti, C., & Gusso, E. (2008). Governança corporativa: um modelo brasileiro. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier.
Audy, J. (2017). A inovação, o desenvolvimento e o papel da Universidade. Estudos Avançados, 31(90), 75-87. https://doi.org/10.1590/s0103-40142017.3190005
Bergamini Junior, S. (2005). Controles internos como um instrumento de governança corporativa. Revista do BNDES, 12(24), 149-188. http://web.bndes.gov.br/bib/jspui/handle/1408/13474
Better Governance. (2022). Startups & scale-ups: maturidade em governança – uma pesquisa que retrata o panorama do ecossistema brasileiro. São Paulo, SP: Better Governance.
Borges, L. F. X., & Serrão, C. F. B. (2005). Aspectos de governança corporativa moderna no Brasil. Revista do BNDES, 12(24), 111-148. http://web.bndes.gov.br/bib/jspui/handle/1408/9643
Bovaird, T., & Löffler, E. (2003). Evaluating the quality of public governance: indicators, models and methodologies. International Review of Administrative Sciences, 69(3), 313-328. https://doi.org/10.1177/0020852303693002
Eisenhardt, K. M., & Graebner, M. E. (2007). Theory building from cases: opportunities and challenges. Academy of Management Journal, 50(1), 25-32. https://doi.org/10.5465/amj.2007.24160888
Figlioli, A., & Porto, G. S. (2012). Financiamento de parques tecnológicos: um estudo comparativo de casos brasileiros, portugueses e espanhóis. Revista de Administração, 47(2), 290-306. https://doi.org/10.5700/rausp1040
Figueiredo, P. N. (2015). Gestão da inovação: conceitos, métricas e experiências de empresas no Brasil. Rio de Janeiro, RJ: LTC.
Gil, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. (2007). São Paulo, SP: Atlas.
Instituto Brasileiro de Governança Corporativa. (2009). Governança corporativa para Startups & Scale-Ups. São Paulo, SP: Instituto Brasileiro de Governança Corporativa.
Leal, C. I. S., & Figueiredo, P. N. (2021). Inovação tecnológica no Brasil: desafios e insumos para políticas públicas. Revista de Administração Pública, 55(3), 512-537. https://doi.org/10.1590/0034-761220200583
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações. (2021). Parques Tecnológicos do Brasil. Viçosa, MG: NTG/UFV.
Nascimento, A. J., Vargas, S. B., & Diehl, C. A. (2020, setembro). Governança Corporativa em Startups: Proposições de Pesquisa sobre o que as Aceleradoras Consideraram na Hora de Investir. Anais da Jornada Acadêmica de Governança Corporativa, Porto Alegre, RS, Brasil, 2.
Pereira, R. M., Marques, H. R., & Gava, R. (2019). Innovation Ecosystems of Brazilian Federal Universities: A Mapping of Technological Innovation Centers, Incubators of Technology-Based Companies and Technological Parks. International Journal of Innovation, 7(3), 341-358. https://doi.org/10.5585/iji.v7i3.66
Rabello, L. L., Castro, M. M., Oliveira, R. R. S., & Silva, J. R. (2021, dezembro). Governança corporativa nas fintechs: evidências no Brasil. Anais do Congresso da Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Ciências Contábeis. Foz do Iguaçu, PR, Brasil, 14.
Ries, E. (2012). Startup enxuta: como os empreendedores atuais utilizam a inovação contínua para criar empresas extremamente bem-sucedidas. São Paulo, SP: Editora Lua de Papel.
Saito, R., & Silveira, A. D. M. (2008). Governança corporativa: custos de agência e estrutura de propriedade. Revista de administração de empresas, 48(2), 79-86. https://doi.org/10.1590/S0034-75902008000200007
Sant’anna, L. T., Tonelli, D. F., Martins, T. C. M., Silva, J. P. N., & Antonialli, L. M. (2021). Institutional, inter-organizational, and financial factors in science parks: a study from the perspective of collaborative governance. Cadernos EBAPE.BR, 19(3), 427-441. https://doi.org/10.1590/1679-395120200068
Schumpeter, J. A. (1982). Teoria do desenvolvimento econômico. São Paulo, SP: Abril Cultural.
Silveira, A. D. M. (2002). Governança corporativa, desempenho e valor da empresa no Brasil (Dissertação de mestrado). Universidade de São Paulo, SP, Brasil.
Steiner, J. E., Cassim, M. B., & Robazzi, A. C. (2008). Parques tecnológicos: ambientes de inovação. São Paulo, SP: IEA/USP.
Teixeira, A. F., & Gomes, R. C. Governança pública: uma revisão conceitual. Revista do Serviço Público, 70(4), 519-550, 2019. https://doi.org/10.21874/rsp.v70i4.3089
Tidd, J., & Bessant, J. (2005). Gestão da inovação. Porto Alegre, RS: Bookman Editora.
Tribunal de Contas da União. (2014). Governança pública: referencial básico de governança aplicável a órgãos e entidades da administração pública e ações indutoras de melhoria. Brasília, DF: TCU, Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão.
Vale, M. (2009). Conhecimento, Inovação e Território. Finisterra, 44(88), 9-22. https://doi.org/10.18055/Finis1364
Vedovello, C. A., Judice, V., & Maculan, A.-M. (2006). Revisão crítica às abordagens a parques tecnológicos: alternativas interpretativas às experiências brasileiras recentes. Innovation & Management Review, 3(2), 103-118. https://www.revistas.usp.br/rai/article/view/79066
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Rodrigo de Jesus Vilela Eiras, Thiago Chagas de Almeida, Leandro Rivelli Teixeira Nogueira

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Declaro que o presente artigo é original, não tendo sido submetido à publicação em qualquer outro periódico nacional ou internacional, quer seja em parte ou em sua totalidade. Declaro, ainda, que uma vez publicado na Revista Brasileira de Gestão e Inovação (Brazilian Journal of Management & Innovation), o mesmo jamais será submetido por mim ou por qualquer um dos demais co-autores a qualquer outro periódico. Através deste instrumento, em meu nome e em nome dos demais co-autores, porventura existentes, cedo os direitos autorais do referido artigo Revista Brasileira de Gestão e Inovação (Brazilian Journal of Management & Innovation), que está autorizada a publicá-lo em meio impresso, digital, ou outro existente, sem retribuição financeira para os autores. Em virtude de aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais e não-comerciais.