De Darwin ao século XXI: uma breve revisão da jornada histórico-epistemológica das ideias sobre evolução

Aldo Mellender de Araújo

doi:10.18226/21784612.v26.e021004

Autores

Aldo Mellender de Araújo Departamento de Genética, Instituto de Biociências; Programa de Pós-Graduação em Genética e Biologia Molecular, UFRGS. http://orcid.org/0000-0003-4585-1688

DOI:

https://doi.org/10.18226/21784612.v26.e021004

Resumo

Teorias sobre as mudanças sofridas pelos organismos ao longo do tempo são conhecidas desde o século 18. A mais famosa, no entanto, assim como a mais debatida, foi a de Charles Robert Darwin, expressa na sua mais conhecida obra, A Origem das Espécies (1859). É importante mencionar que quando este naturalista nascia, em 1809, um livro do francês Jean Baptiste Antoine Pierre de Monet, cavaleiro de Lamarck (conhecido especialmente por este nome) era publicado, Philosophie Zoologique, onde também uma teoria da transformação dos seres vivos fora proposta. Darwin a ela se referiu elogiosamente, na Origem; seus primeiros estudos científicos foram, inclusive, baseados em Lamarck e sua teoria da herança, proposta em outra obra, Variation of Animals and Plants Under Domestication (1868), tinha fundamentos lamarckianos, especialmente quanto à herança de caracteres adquiridos. E, de ‘um início tão simples’, como disse Darwin nas últimas linhas da Origem, aquilo que ele chamou de ‘teoria da transmutação das espécies’, mudou ao longo do tempo, atingindo uma expressão dominante em todo o século 20 na chamada Síntese Evolutiva. É este percurso que será apresentado aqui, culminando com uma proposta recente, de 2010, de uma nova teoria evolutiva, a qual ainda está em fase de implantação.

Biografia do Autor

Aldo Mellender de Araújo, Departamento de Genética, Instituto de Biociências; Programa de Pós-Graduação em Genética e Biologia Molecular, UFRGS.

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