Refutação do conceito de confiança de Richard Foley: a impossibilidade de um uso não analógico em Epistemologia do Testemunho // DOI: 10.18226/21784612.v23.n2.6

Autores

  • Patricia Ketzer Universidade de Passo Fundo

Resumo

Ainda que Richard Foley não apresente uma definição clara de confiança, não podemos negligenciar a relevância de seu trabalho para as discussões posteriores sobre o tema. A característica peculiar da abordagem foleyana frente a outras é sua tentativa de oferecer uma contribuição exclusivamente epistêmica de confiança. Trata-se de uma proposta de uso não analógico do conceito, que desconsidera os aspectos morais envolvidos em confiar. Apresentaremos os argumentos de Foley sobre autoconfiança (self-trust), bem como o argumento que deriva confiança (trust) nos outros de autoconfiança, e suas implicações. Para concluir, levantaremos alguns problemas decorrentes dessa proposta, apontando as lacunas da teoria para os estudos em Epistemologia do Testemunho e explicitando sua inviabilidade.

Palavras-chave: Confiança epistêmica. Confiança moral. Fiabilidade.
Testemunho.

Biografia do Autor

Patricia Ketzer, Universidade de Passo Fundo

Patricia Ketzer

Licenciada em Filosofia - UFSM

Mestre em Filosofia - UFSM

Doutora em Filosofia - PUCRS Professora Adjunta - UPF

Área de Ética e Conhecimento

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Publicado

2018-09-01

Como Citar

Ketzer, P. (2018). Refutação do conceito de confiança de Richard Foley: a impossibilidade de um uso não analógico em Epistemologia do Testemunho // DOI: 10.18226/21784612.v23.n2.6. CONJECTURA: Filosofia E educação, 23(2), 325–346. Recuperado de https://sou.ucs.br/etc/revistas/index.php/conjectura/article/view/5928

Edição

Seção

Artigos