Angústia e desespero como possibilidade de construção da existência humana a partir da filosofia de Sören Kierkegaard // DOI: 10.18226/21784612.v23.n2.5
Resumo
O objetivo do artigo consiste em analisar a experiência da angústia e do desespero, tomando como base a filosofia existencial de Sören Aabye Kierkegaard (1813-1855). Ao refletir sobre a angústia e o desespero, intentamos acentuar o caráter positivo de tais experiências. Através da angústia, o homem pode tomar reconhecimento que é um ser-capaz-de, e que diante de diversas possibilidades, pode escolher, exercitando sua liberdade. No tocante ao desespero, o homem pode perceber os graus de inautenticidade de sua condição existencial. A partir desse dado, pode tomá-lo como ponto de partida para a construção de uma existência esclarecida e autêntica, realizando a síntese do finito e infinito, do temporal e do eterno, da possibilidade e necessidade. Para este texto, tomaremos como base as obras O conceito de angústia (1844) e A doença para a morte (1849).
Palavras-chave: Angústia. Desespero. Liberdade. Construção da
existência.
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