A dupla hélice do DNA: história revisitada à luz da epistemologia kuhniana // DOI: 10.18226/21784612.v22.n3.11

Autores

  • Nyuara Araújo da Silva Mesquita Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemática da Universidade Federal de Goiás.
  • José Firmino de Oliveira Neto Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemática da UFG.
  • Aline Prado de Oliveira Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemática da UFG.
  • Christianne de Lima Borges Moraes Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemática da UFG.

Resumo

O estudo dos fatos e episódios científicos é importante no sentido de possibilitar a compreensão do desenvolvimento das Ciências em contextos tanto do ensino, em diversos níveis, quanto da pesquisa. No entanto, a leitura dessa construção histórica precisa considerar visões de Ciência que superem as perspectivas lineares e neutras sobre a construção do processo de produção científica. Sob tal perspectiva, propõe-se nesse artigo uma releitura do movimento de elaboração do modelo da dupla hélice do DNA a partir do aporte epistemológico de Thomas Kuhn. Entendemos ser este um contexto importante que permeia a formação científica, tanto na educação básica quanto no ensino superior, no campo das Ciências Biológicas e que os conceitos desenvolvidos a partir da elaboração do modelo da dupla hélice são basilares para a compreensão de conhecimentos relacionados à genética, citologia, evolução, dentre outros. No processo de revisitar esse recorte histórico, identificamos os embates teóricos entre pesquisadores de diversos campos, a competição e o consenso como elementos que mobilizam a busca de respostas na concretização de um novo paradigma. Dessa forma, a dinamicidade da Ciência se mostra presente rejeitando a ideia do dado pronto e valorizando o processo no qual o conhecimento se constrói. Propomos que este seja um exercício de reflexão considerando-se que revisitar a história da Ciência a partir de diferentes perspectivas epistemológicas pode propiciar aos sujeitos novos olhares em um devir que descortine conceitos construídos de maneira dinâmica por homens e mulheres que, entre ires e vires, dão significado aos fenômenos que nos rodeiam.

Palavras-chave: DNA, Thomas Kuhn, ciência normal, revolução científica.

Biografia do Autor

Nyuara Araújo da Silva Mesquita, Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemática da Universidade Federal de Goiás.

Bacharel, Licenciada, Mestre e Doutora em Química. Docente da área de Ensino de Química do Instituto de Química da Universidade Federal de Goiás e dos programas de Pós-Graduação em Química da UFG e de Educação em Ciências e Matemática da UFG.

José Firmino de Oliveira Neto, Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemática da UFG.

Licenciado em Ciências Biológicas, Mestre em Educação em Ciências e Matemática e doutorando do Programa de Pòs-Graduação em Educação em Ciêncais e Matmática da UFG. Atua como professor substituto da área de Ensino de Biologia da UFG, Regional Goiânia.

Aline Prado de Oliveira, Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemática da UFG.

Licenciada em Ciências Biológicas, Mestre em Educação em Ciências e Matemática pela UFG, professora da rede estadual de educação de Goiás.

Christianne de Lima Borges Moraes, Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemática da UFG.

Bacharel e Licenciada em Ciências Biológicas, Mestre em Educação em Ciências e Matemática, professora da rede estadual de educação de Goiás.

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Publicado

2017-12-22

Como Citar

Mesquita, N. A. da S., Oliveira Neto, J. F. de, Oliveira, A. P. de, & Moraes, C. de L. B. (2017). A dupla hélice do DNA: história revisitada à luz da epistemologia kuhniana // DOI: 10.18226/21784612.v22.n3.11. CONJECTURA: Filosofia E educação, 22(3), 598–616. Recuperado de https://sou.ucs.br/etc/revistas/index.php/conjectura/article/view/5152

Edição

Seção

Artigos