Política, Democracia e Justiça: o que pode o povo com uma Justiça que se assemelha à Artêmis? // DOI: 10.18226/21784612.v22.n3.7

Autores

  • Ester Maria Heuser UNIOESTE

Resumo

A partir de algumas considerações a respeito do estado da arte da política, da democracia e da Justiça brasileira, o artigo recorre à literatura kafkiana na descrição que ela faz do funcionamento da máquina judiciária e de como a lei opera atingindo todos, para, então, desmontar os procedimentos jurídicos e, com humor, exibir o ímpeto e a vaidade dos magistrados. Tais aspectos provocam uma metamorfose da própria Justiça, que acaba por se transformar em “Deusa da Caça”, e daí advém a questão que intitula e orienta o artigo. Faz-se necessário, então, trazer a tematização da Justiça relacionada à política e à democracia, campos próprios de desentendimento, porque implicam disputa de mundos. Para tanto, a diferença entre política e polícia, estabelecida por Rancière, é desenvolvida, ao lado daquilo que ele define como democracia e do princípio de igualdade, uma manifestação do desacordo que perturba o mundo sensível, organizado e recortado em lugares e funções.

Palavras-chave: Kafka. Desacordo. Democracia. Polícia. Política.

Biografia do Autor

Ester Maria Heuser, UNIOESTE

Professora nos cursos de Licenciatura em Filosofia e no PPG-Filosofia (mestrado e doutorado) da UNIOESTE/PR - Toledo.

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Publicado

2017-12-22

Como Citar

Heuser, E. M. (2017). Política, Democracia e Justiça: o que pode o povo com uma Justiça que se assemelha à Artêmis? // DOI: 10.18226/21784612.v22.n3.7. CONJECTURA: Filosofia E educação, 22(3), 517–535. Recuperado de https://sou.ucs.br/etc/revistas/index.php/conjectura/article/view/5098

Edição

Seção

Artigos