As crianças participam de corpo inteiro // DOI: 10.18226/21784612.v23.n2.7

Autores

  • Kátia Agostinho

Resumo

As crianças participam de corpo inteiro nos seus mundos de vida, visibilizando a natureza incorporada da ação humana. A partir de uma pesquisa etnográfica com crianças de 3 a 6 anos, em nível de Doutorado, sua empiria e bases teóricas (FERREIRA, 2009, 2013, FINGERSON, 2009, GIL, 1997, LE BRETON, 2009), vimos que o corpo das crianças está na base de toda sua experiência social, mediador das relações, das práticas, dos discursos, das apropriações do Outro e do mundo. Tal ideia precisa ser considerada nas práticas pedagógicas, para que vençamos os fortes mecanismos de controle e dominação que instituem e orientam um ordenamento social normativo do modelo ideal de corpo disciplinado e obediente, que marginaliza e exclui o corpo da criança ávido por descobrir e descobrir-se na sua relação novidável e embrionária com o mundo. As crianças como atores sociais de corpo inteiro têm na sua ação incorporada uma de suas formas de participar dos contextos coletivos de educação pela qual expressam seus pontos de vista.

 

Palavras-chaves: Corpo. Criança. Educação Infantil. Direitos. Direitos
de participação.


Biografia do Autor

Kátia Agostinho

Doutora em Estudos da Criança pela Universidade do Minho, Portugal. Professora do Departamento de Metodologia do Ensino e no Programa de Pós Graduação em Educação  do Centro de Educação da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Coordenadora do NUPEIN

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Publicado

2018-09-01

Como Citar

Agostinho, K. (2018). As crianças participam de corpo inteiro // DOI: 10.18226/21784612.v23.n2.7. CONJECTURA: Filosofia E educação, 23(2), 347–362. Recuperado de https://sou.ucs.br/etc/revistas/index.php/conjectura/article/view/4384

Edição

Seção

Artigos