Transcendentais e Nietzsche na aurora da cosmologia de Eugen Fink

Autores

Palavras-chave:

Eugen Fink. Friedrich Nietzsche. Transcendentais. Mundo. Metafísica.

Resumo

O objetivo deste artigo é mostrar que a interpretação que Eugen Fink faz do pensamento de Nietzsche está profundamente marcada pela sua compreensão da filosofia a partir do problema dos transcendentais. Em um primeiro momento, é discutida a possibilidade de apropriação da filosofia de Nietzsche pela fenomenologia; posteriormente são apontados os distintos momentos de apropriação de Nietzsche por Fink; na sequência são apresentadas considerações gerais sobre os transcendentais em Fink; e, num último momento, é exposta a tese de Fink de acordo com a qual a crítica nietzscheana à metafísica repousa em uma compreensão metafísica de ser.

Referências

AERTSEN, J. Medieval Philosophy and the Transcendentals - The Case of Thomas Aquinas. Leiden; New York;Köln: Brill, 1996

AERTSEN, J. Medieval Philosophy as transcendental thought. Leiden; Boston: Brill, 2012.

BLECHA, I. Nietzsche in der tschechischen Phänomenologie. Patočka und die Frage nach dem Sinn. In: Studia Phaenomenologica, Bucareste, v. 7, 2007. 493-520.

COLI, A. A crítica de Eugen Fink à fenomenologia de Husserl e sua reproposição a partir do conceito de experiência ontológica. In: Ekstasis: revista de hermenêutica e fenomenologia, v. 11, n. 2, 2022. 96-117.

FINK, E. A filosofia de Nietzsche. Tradução de Joaquim Lourenço Duarte Peixoto. Lisboa: Presença, 1988.

FINK, E. A metafísica nietzscheana do jogo. In: Phenomenology, Humanities and Sciences – Fenomenologia, Humanidades e Ciências, v.1, n. 3, 2020a. 518-524.

____. Einleitung in die Philosophie. Würzburg: Königshausen & Neumann, 1985.

FINK, E. Elementos para uma crítica a Husserl. In: Phenomenology, Humanities and Sciences – Fenomenologia, Humanidades e Ciências, v.1, n. 3, 2020b. 509-517.

____. Sein, Wahrheit, Welt. Vor-Fragen zum Problem des Phänomen-Begriffs. Den Haag: Martinus Nijhoff, 1958.

FINK, E. Operative Begriffe in Husserls Phänomenologie. In: Nähe und Distanz. Phänomenologische Vorträge und Aufsätze. Freiburg/Munique: Karl Alber, 1976. 180- 204.

FINK, E. Sobre o problema da experiência ontológica. In: Phenomenology, Humanities and Sciences – Fenomenologia, Humanidades e Ciências, v.1, n. 13, 2020c. 200-203.

GADAMER, H.-G. A verdade da obra de arte. In: Hegel – Husserl – Heidegger. Tradução de Marco Antônio Casanova. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012. 333-349.

HEIDEGGER, M. Nietzsche I/II. Trad. Marco Antonio Casanova. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2007.

HONNEFELDER, L. Scientia Transcendens. Die formale Bestimmung der Seiendheit und Realität in der Metaphysik des Mittelalters und der Neuzeit (Duns Scotus, Suárez, Wolff, Kant, Peirce). Hamburg: Meiner Verlag, 1990.

LÖWITH, K. Kierkegaard und Nietzsche. In: Sämtliche Schriften 6. Stuttgart: Metzler, 1987. 75-99

LEMM, V. Homo natura: Nietzsche, philosophical anthropology and biopolictics. Edinburgh: Edinburgh University Press, 2020.

NIETZSCHE, F. Kritische Studienausgabe (Hrsg. Giorgio Colli / Mazzino Montinari). Berlin/New York: Walter de Gruyter, 1988.

NOVOTNY, K. World. In: SANTIS, D.; HOPKINS, B. C.; MAJOLINO, C. (Eds.). The Routledge handbook of phenomenology and phenomenological philosophy. London and New York: Routledge, 2021. 435-442.

RICOEUR, P. Na escola da fenomenologia. Tradução de Ephraim Ferreira Alves. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009.

Downloads

Publicado

2024-03-05

Como Citar

Weber, J. F. (2024). Transcendentais e Nietzsche na aurora da cosmologia de Eugen Fink. CONJECTURA: Filosofia E educação, 28, e023026. Recuperado de https://sou.ucs.br/etc/revistas/index.php/conjectura/article/view/11442

Edição

Seção

Dossiê Fenomenologia