PLANEJAMENTO URBANO E INFRAESTRUTURA VERDE PARA O ENFRENTAMENTO ÀS ENCHENTES: O CASO DE PORTO ALEGRE, GERANDO QUESTÕES PARA O FUTURO DA CIDADE
DOI:
https://doi.org/10.18226/23190639.v11n4.02Palavras-chave:
Cidades inteligentes, Planejamento Urbano Inteligente, Infraestrutura verdeResumo
Objetivo: Apresentar o dilema das enchentes recorrentes em Porto Alegre (RS), destacando a vulnerabilidade da cidade a eventos climáticos extremos, exacerbados pelas mudanças climáticas globais, e a necessidade urgente de revisar e reforçar as estratégias de planejamento urbano e gestão de riscos para evitar futuros desastres.
Design/Método/Abordagem: Caso para ensino baseado em eventos recentes de enchentes em Porto Alegre, desenvolvido para uso em cursos de graduação e pós-graduação. O caso permite a exploração dos temas cidades inteligentes, planejamento urbano inteligente e infraestrutura verde por meio de discussões em grupo e análises em sala de aula.
Originalidade/Relevância: Ao focar em um problema real e atual, o caso evidencia a urgência de integrar soluções baseadas na natureza e estratégias de planejamento inteligente na gestão urbana, reforçando a relevância educativa da sustentabilidade e da resiliência nas políticas públicas.
Principais Resultados/Descobertas: O caso demonstra que a ausência de planejamento urbano adequado e a falta de manutenção das infraestruturas contribuíram significativamente para o desastre. Reforça a importância da implementação de infraestrutura verde e do planejamento inteligente para aumentar a resiliência das cidades frente a eventos climáticos extremos.
Contribuições/Implicações Teóricas/Metodológicas: O caso oferece um framework pedagógico que apoia a discussão sobre planejamento urbano inteligente, infraestrutura verde e estratégias de adaptação às mudanças climáticas, incentivando o pensamento crítico e abordagens multidisciplinares para a resiliência urbana.
Contribuições Sociais/Gerenciais: Este caso para ensino promove a reflexão sobre o papel da participação comunitária na gestão pública e destaca a necessidade de colaboração entre governo, sociedade civil e academia para fortalecer as respostas urbanas aos desafios ambientais.
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