Os empreendimentos étnicos para a manutenção do patrimônio alimentar brasileiro em Barcelona, Espanha
Palabras clave:
Turismo, Cultura, Comida, Tradições aimentares , Brasil, Barcelona, Espanha.Resumen
Com o objetivo de identificar os principais recursos étnicos que os restaurantes brasileiros em Barcelona utilizam para a manutenção do patrimônio alimentar, cinco proprietários de restaurantes que se descreviam como brasileiros nos seus sites, concordaram em participar deste estudo qualitativo. Foram realizadas entrevistas em profundidade. As narrativas foram analisadas segundo a Análise de Conteúdo. Os elementos adotados para caracterizar os recursos étnicos que caracterizam o conceito Brasil foram: comida, serviço, ambiente e música, criando uma ambiência de hospitalidade. Os elementos foram apresentados de diferentes maneiras pelos restaurantes, refletindo experiências pessoais, demandas de negócios e clientela. Restaurantes étnicos contribuem para a representação do Brasil globalmente. No entanto, seu esforço para manter a herança alimentar brasileira no exterior e também em uma cidade muito turística, leva a sua transformação no contexto da cultura local, bem como na seleção e redução dos pratos que consideram representativos e possíveis de oferecer.
Citas
Almeida, M. G. (2008). Novas territorialidades ou múltiplas territorialidades? Trabalhador migrante brasileiro em Barcelona. Scripta Nova. Revista Electrónica de Geografía y Ciencias Sociales XII, 270(131). Link
Almerico, G. M. (2014). Food and identity: Food studies, cultural, and personal identity. Journal of International Business and Cultural Studies, 8. Link
Aramburu, M. (2004). Los comercios de inmigrantes extranjeros en Barcelona y la recomposición del ‘inmigrante’ como categoría social”. Scripta Nova. Revista Electrónica de Geografía y Ciencias Sociales, 108. Link
Assunção, V. K. (2011) Onde a comida “não tem gosto”: estudo antropológico das práticas alimentares de imigrantes brasileiros em Boston. Tese, Doutorado em Antropologia Social, Universidade Federal de Santa Catarina, Brasil. Link
Bardin, L. (2016). Análise de Conteúdo. Lisboa: 70.
Brightwell, M. G. (2012). Brazilian culinary cultures in London. Canadian Journal of Latin American and Caribbean Studies, 37(74), 51-81. Link
Cavalcanti, L. (2012). De trabajadores inmigrantes a empresarios. Las principales causas de las iniciativas empresariales de los inmigrantes brasileños en Barcelona. Antropolítica, 32, 41-63. Link
Chabrol, D., & Muchnick, J. (2011). Consumer skills contribute to maintaining and diffusing heritage food products. Anthropology of Food, 8, s/p. Link
Contreras, J. C. (2005). Patrimônio e Globalização: o caso das culturas alimentares. In A. M. Canesqui & R. W. Diez-Garcia. (orgs.), Antropologia e Nutrição: um diálogo possível (pp. 129-145). Rio de Janeiro: Fiocruz.
Contreras, J. C. (2022). Seguiremos siendo lo que comemos?. Barcelona: Icaria, Observatorio de la Alimentación.
Cruz, E.P., & Falcão, R.P.Q. (2016). Revisão bibliométrica no tema empreendedorismo imigrante e étnico. Revista Eletrônica de Negócios Internacionais, 11(3), 78-94. Link
Fischler, C. (1995). El (H)Omnívoro: el gusto, la cocina y el cuerpo. Barcelona: Anagrama.
Funari, P. P., & Pelegrini, S. C. A. (2006). Patrimônio Histórico e Cultural. Rio de Janeiro: Zahar.
Instituto Nacional de Estadística- INE. Brasileños en España. Padrón municipal 2022, cifras de población. Datos del Padrón, correspondientes al año 2021, actualizados a la versión más reciente publicada por el INE en enero de 2022. Link
Light, I., & Bonacich, E. (1998). Immigrant Entrepreneurs. Koreans in los Angeles, 1965-1982. Berkeley: University of California Press.
Londoño, M. P. L., Vázquez-Medina, J. A., & Medina, F. X. (2018). Gastronomy and tourism: blending local essence and global logic. The case of Basque taverns in Barcelona’s El Poble Sec neighbourhood. Anthropology of Foods, 13. Link
Maciel, M. E. (2004). Uma cozinha à brasileira. Estudos Históricos, 33, 25-39. Link
Maciel, M.E. (2005). Identidade cultural e alimentação. In A. M. Canesqui, & R. W. D. Garcia. (Orgs.), Antropologia e Nutrição: um diálogo possível (pp.49-65). Rio de Janeiro: Fiocruz.
Mannur, A. (2007). Culinary Nostalgia: authenticity, nationalism, and diaspora. Melus, 4(32), 11-31. Link
Medina, F. X. (2017). Reflexiones sobre el patrimonio y la alimentación desde las perspectivas cultural y turística. Anales de Antropologia, 51, 106-113. Link
Menasche, R. (2013). Cuando la comida se convierte em patrimonio: puntualizando la discusión. In: J. L. M. Calderón (org.), Patrimonio Inmaterial, Museos y Sociedad: balances y perpectivas (pp.180-87). Madrid: Ministério de la Educación, Cultura y Deporte.
Minayo, M. L. (2014). O Desafio do Conhecimento. São Paulo: Hucitec.
Montandon, A. (2019). L’Hospitalité : un lieu de mémoire?. Diversité, 196, 26-31. Link
Morais, L. P. (2011). Comida, identidade e patrimônio: articulações possíveis. História: Questões & Debates, 54, 227-254. Link
Parella Rubio, S. (2005). Estrategias de los comercios étnicos en Barcelona, España. Política y Cultura, 23, 257-275. Link
Portes, A., & Brandon, M. (2019). They are not all the same: immigrant enterprises, transnationalism, and development. Journal of Ethnic and Migration Studies, 20(10), 1991-2007. Link
Poulain, J-P. (2019). Sociologías de la Alimentación. Los comensales y el espacio social alimentario. Barcelona: Uoc
Proença, R. P. C. (2010). Alimentação e globalização: algumas reflexões. Ciência e Cultura, 62(4), 43-47. Link
Ram, M., Sanghera, B., Abbas, T., Barlow, G. & Jones T. (2000). Ethnic minority business in comparative perspective: The case of the independent restaurant sector. Journal of Ethnic and Migration Studies, 26(3), 495-510. Link
Rial, C. (2006). Jogadores brasileiros na Espanha: emigrantes porém... Revista de Dialectología y Tradiciones Populares, 61(2), 163-90. Link
Ribas Serra, J., & Mulet Pascual, M. (2019). Patrimonio alimentario, turismo y espetáculo. Reflexiones en torno a un proyecto de desarrollo de experiencias turísticas gastronómicas. In: Observatorio de la Alimentación (ODELA). Polisemisas de la alimentación. Salud, desperdicio, hambre y patrimonio. Barcelona: Ube.
Rocha, C.P.V., Rial, C.S. & Hellebrandt, L. (2013). Alimentação, globalização e interculturalidade alimentar a partir do contexto migratório. Caderno de Pesquisa Interdisciplinar em Ciências Humanas, 4(105), 187-99. Link
Santilli, J. (2015). The recognition of foods and food-related knowledge and practices as an intangible cultural heritage. Demetra, 10(3), 585-606. Link
Tuomainen, H. (2018). Ghanaian cuisine entering the cosmopolitan stage – the role of women, meal formats, and menu adaptations in the shaping of Ghanaian restaurants in London. Anthropology of Food, S2. Link
Vázquez-Medina, J. A. (2015). De la nostalgia culinaria a la identidad alimentaria transmigratoria: la preparación de alimentos mexicanos en Estados Unidos. Tese. Doutorado em Alimentación y Nutrición. Universitat de Barcelona, Espanha. Link