Justiça Climática na Corte Internacional de Justiça

Autores

Palavras-chave:

Corte Internacional de Justiça; mudanças climáticas; litigância climática.

Resumo

Resumo: As mudanças climáticas são uma das principais pautas globais que há algumas décadas clama por uma séria, urgente e eficaz governança, que reúna o Poder Público, as organizações internacionais, a Academia, o empresariado e a sociedade, a partir de um regime internacional específico. Nesse contexto, diante da omissão ou comedido ímpeto dos principais atores responsáveis pelo aquecimento global antropogênico, nomeadamente os Estados, surge a estratégia de usar o mecanismo da litigância climática para a melhores resultados seja na mitigação das emissões de gases de efeito estufa, mas principalmente nas ações de adaptação às mudanças climáticas. Objetivo deste artigo é apresentar uma nova manifestação dessa estratégia, que envolve uma consulta à Corte Internacional de Justiça e considera algumas consequências. A estratégia metodológica da pesquisa é descritiva aliada à investigação bibliográfica e documental. Em conclusão, a litigância climática apresenta-se como uma estratégia complementar ao processo de governança para, no caso, compelir e impulsionar os Estados em sua função legislativa e executiva a assumirem e se responsabilizarem pelo enfrentamento das mudanças climáticas.

Biografia Autor

Fernando Rei, Universidade Catolica dos Santos

Professor Associado do Programa de Doutorado em Direito Ambiental Internacional da Universidade Católica de Santos. Professor Titular de Direito Ambiental da Fundação Armando Álvares Penteado - FAAP

Referências

Diretor Científico da Sociedade Brasileira de Direito Internacional do Meio Ambiente - SBDIMA

Publicado

2024-05-31

Como Citar

Rei, F. (2024). Justiça Climática na Corte Internacional de Justiça. Revista Direito Ambiental E Sociedade, 13(03). Obtido de https://sou.ucs.br/revistas/index.php/RDAS/article/view/1104