Três Braços e um Samba como Signos em Rotação

Autores

  • Severino Lepê Correia UFPE

Palavras-chave:

Turista; Cultura; Samba; Narrativas; Intertextualidade; Quando eu Contar [Iaiá]

Resumo

Trata-se de relato de experiência sobre a interpretação do samba intitulado Quando eu Contar [Iaiá], de autoria da dupla Serginho Meriti e Beto Sem Braço, gravado   por Zeca Pagodinho, em 1986. A interpretação foi realizada na penetração do campo da tradução intersemiótica, na tentativa de observar, na narrativa poética dos dois sambistas de partideiro, a experiência da outridade negaceando a mutilação pela mesmice de ser um. A análise da letra do samba ainda recebe o enxerto de duas figuras conectadas à ideia de ancestralidade e de visita ‘territorial’ a ser empreendida. São examinadas, ainda, as relações contratuais como adesão e polêmicas vivas, vividas e passeadas na companhia do samba, como: resistência negra, sincretismos geográficos e religiosos, tal qual ‘signos em rotação’.

Biografia do Autor

Severino Lepê Correia, UFPE

Doutor em Educação, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, Pernambuco, Brasil. Currículo: http://lattes.cnpq.br/5714628969804425. E-mail: lepecorreia@gmail.com

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Publicado

2024-07-21

Como Citar

Lepê Correia, S. (2024). Três Braços e um Samba como Signos em Rotação. Revista Rosa Dos Ventos - Turismo E Hospitalidade, 16(2). Recuperado de https://sou.ucs.br/etc/revistas/index.php/rosadosventos/article/view/13052