Vinho e comensalidade:
um estudo com membros da Geração Z
DOI:
https://doi.org/10.18226/21789061.v16i3p528Palavras-chave:
Comensalidade, Consumo, Vinho, Geração ZResumo
Por meio da comensalidade podemos entender sobre as dinâmicas sociais daqueles que compartilham uma refeição de maneira a compreender sobre quem são, sua cultura, os simbolismos e seus rituais, possuindo papel importante no desenvolvimento dos vínculos e na perpetuação das regras sociais. Por conta disso, esta pesquisa busca estudar as práticas de comensalidade dos membros da Geração Z, associadas ao vinho. Escolheu-se o vinho devido às características e rituais próprios de consumo, além da sua relevância cultural, histórica, civilizatória e mercadológica. A Geração Z foi eleita como um recorte por ser pouco explorada na literatura existente sobre vinhos. A pesquisa possui como objetivo analisar a comensalidade entre membros da Geração Z associada ao consumo de vinho, em pesquisa de abordagem qualitativa, que se pautou como método de coleta de dados na utilização de entrevistas semiestruturadas aplicadas a membros da Geração Z familiarizados com o consumo do vinho. Por meio da análise das 17 entrevistas realizadas, um total de duas categorias analíticas - <Etiqueta: Normas, comportamentos e regras de consumo> e <Sociabilização> -, foram identificadas. Com a execução desta pesquisa foi possível levantar os significados do vinho para a Geração Z, como o momento ideal para o consumo social da bebida.
Por meio da comensalidade podemos entender sobre as dinâmicas sociais daqueles que compartilham uma refeição de maneira a compreender sobre quem são, sua cultura, os simbolismos e seus rituais, possuindo papel importante no desenvolvimento dos vínculos e na perpetuação das regras sociais. Por conta disso, esta pesquisa busca estudar as práticas de comensalidade dos membros da Geração Z, associadas ao vinho. Escolheu-se o vinho devido às características e rituais próprios de consumo, além da sua relevância cultural, histórica, civilizatória e mercadológica. A Geração Z foi eleita como um recorte por ser pouco explorada na literatura existente sobre vinhos. A pesquisa possui como objetivo analisar a comensalidade entre membros da Geração Z associada ao consumo de vinho, em pesquisa de abordagem qualitativa, que se pautou como método de coleta de dados na utilização de entrevistas semiestruturadas aplicadas a membros da Geração Z familiarizados com o consumo do vinho. Por meio da análise das 17 entrevistas realizadas, um total de duas categorias analíticas - <Etiqueta: Normas, comportamentos e regras de consumo> e <Sociabilização> -, foram identificadas. Com a execução desta pesquisa foi possível levantar os significados do vinho para a Geração Z, como o momento ideal para o consumo social da bebida.
Referências
Bardin, L. (2015). Análise de conteúdo. São Paulo: 70.
Bernier, E. T., Valduga, V., Gabardo, W. O., & Gândara, J. M. G. (2020). Enoturismo na região metropolitana de curitiba: realidades e desafios de um novo território do vinho. Pasos – Revista de Turismo y Patrimonio Cultural, 18(1), 39-56. Link
Britto Júnior, A. F., & Feres Júnior, N. (2011). A utilização da técnica da entrevista em trabalhos científicos. Revista Evidência, 7(7), 237-250. Link
Boudon, R. (1995). Introdução. In: R. Boudon (org.), Tratado de sociologia (pp. 65-106). Rio de Janeiro: Jorge Zahar.
Boutaud, J. J. (2011). Comensalidade: compartilhar a mesa. In A. Montandon (ed.), O Livro da Hospitalidade: acolhida do estrangeiro na história e nas culturas (pp. 121-123). São Paulo: Senac.
Carneiro, H. S. (2010). Bebida, Abstinência e Temperança na História Antiga e Moderna. São Paulo: Senac.
Ceretta, S. B., & Froemming, L. M. (2011). Geração Z: Compreendendo os hábitos de consumo da geração emergente. Revista Eletrônica do Mestrado Profissional em Administração da Universidade Potiguar, 3(2), 15-24. Link
Comte, A. (1998). Cours de philosophie positive. Paris: Hermann.
Contreras, J., & Gracia, M. (2011). Alimentação, Sociedade e Cultura. Rio de Janeiro: Fiocruz.
Dilthey, W. (1989). Introduction to the human sciences. In W. Dilthey (org.), Selected Works, 1. Princeton: Princeton University Press.
Dolot, A. (2018). The characteristics of Generation Z. E-mentor, 2(2), 44-50. Link
Flandrin, J., & Montanari, M. (1998). História da Alimentação. São Paulo: Estação Liberdade.
Gautier, J.-F. (2008). Vinho. Porto alegre: L&PM.
Gehrels, S. (2016). Liquid hospitality: Wine as the metaphor. In: C. Lashley (ed.), The Routledge Handbook of Hospitality Studies (pp. 263-275). Londres: Routledge.
Gil, A. C. (2008). Métodos e técnicas de pesquisa social (6a ed.). São Paulo: Atlas.
Gimenes-Minasse, M. H. S. G. (2023). O fenômeno da comensalidade e suas funções sociais: uma discussão preliminar. Mangút: Conexões Gastronômicas, 3(1), 162-175. Link
Grignon, C. (2012). Comensalidad y morfología social: un ensayo de tipologías. Apuntes de investigación del CECYP, (22). Link
Locks, E. B., & Tonini, H. (2005). Enoturismo: o vinho como produto turístico. Turismo em Análise, 16(2), 157-173. Link
Mauss, M. (1974). Ensaio sobre a dádiva. In: M. Mauss (org.), Sociologia e Antropologia. São Paulo: EPU.
Moré, C. L. O. O. (2015). A entrevista em profundidade ou semiestruturada, no contexto da saúde: Dilemas epistemológicos e desafios da sua construção e aplicação. Atas – Investigação Qualitativa nas Ciências Sociais, 3(1), 126-132. Link
Murgel, L. F. (2018). Hospitalidade, dádiva e comércio moderno: impasses e ambiguidades em campos da teoria antropológica. Anais... 31a Reunião Brasileira de Antropologia. São Paulo. Link
Murgel, L. F. (2020). O vinho como bem de consumo que vem "de fora": representações e práticas culturais de consumidores cariocas. Diálogo com a Economia Criativa, 5(13), 160-175. Link
Phillips, R. (2020). Uma Breve História do Vinho. São Paulo: Record.
Reis, J. T. (2015). Bebidas e Hospitalidade: produção científica no Brasil (2004-2012). Dissertação, Mestrado em Hospitalidade, Universidade Anhembi Morumbi, Brasil. Link
Room, R., & Mäkelä, K. (2000). Typologies of Cultural Position of Drinking. Journal of Studies on Alcohol, 61(3), 475-483. Link
Simmel, G. (2004). Sociologia da refeição. Revista Estudos Históricos, 1(33), 159-166. Link
Sidorcuka, I., & Chesnovicka, A. (2017). Methods of attraction and retention of generation Z staff. CBU International Conference Proceedings, 5(1), 807-815. Link
Sheringham, C., & Pheroza, D. (2007). Transgressing Hospitality: polarities and disordered relationships? In: C. Lashley, P. Lynch, & A. Morrison (eds.), Hospitality: A Social Lens (pp. 34-45). Londres: Routledge.
The International Organization of Vine and Wine. [O.I.V.] (2023). State of the vitiviniculture world market in 2022. Link
Thach, L., Riewe, S., & Camillo, A. (2020). Generational cohort theory and wine: Analyzing how Gen Z differs from other American wine consuming generations. International Journal of Wine Business Research, 31(1), 1-27. Link
Törőcsik, M., Kehl, D., & Szűcs, K. (2014). How generations think: Research on Generation Z. Acta Universitatis Sapientiae: Communicatio, 1(1), 23-45. Link
Ulin, R. C. (2023). The gifting of wine: Language, representation and the commodity form. In P. Howland (ed.), Wine and the Gift. Londres: Routledge.
Valduga, V. (2012). O desenvolvimento do enoturismo no Vale dos Vinhedos (RS/Brasil). Cultur: Revista de Cultura e Turismo, 6(2), 127-143. Link
Veeck, A., Lancendorfer, K., & Atkin, J. L. (2018). Network ties and interaction rituals: An examination of social drinking. Journal of Marketing Management, 34(9-10), 775-795. Link
Visser, R. O. de. (2012). The social contexts of alcohol use. In: R. Cooke, D. Conroy, E. L. Davies, M. S. Hagger, & R. O. Visser (eds.), The Palgrave Handbook of Psychological Perspectives on Alcohol Consumption (pp. 135-157).
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Os Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).