Controle de Convencionalidade em matéria ambiental: análise sob a ótica da Opinião Consultiva 23/2017 da Corte interamericana de direitos humanos.

Autores

Palavras-chave:

controle de convencionalidade; Corte Interamericana de Direito Humanos; direito ao meio ambiente; Opinião Consultiva n. 23/2017

Resumo

O presente artigo tem como objetivo analisar o mecanismo do controle de convencionalidade, tomando por base o esverdeamento dos entendimentos firmados pela Corte Interamericana de Direitos Humanos no exercício de sua competência contenciosa e consultiva. Em relação à proteção ao meio ambiente, destaca-se a Opinião Consultiva n. 23/2017, na qual a Corte tratou de modo específico sobre os direitos ambientais, reconhecendo a interdependência entre desenvolvimento sustentável, proteção ao meio ambiente e direitos humanos, bem como oportunizou avanços na defesa desse direito no âmbito do sistema interamericano, afastando a exclusividade da proteção por via reflexa e viabilizando a exigibilidade direta. Adotando uma metodologia amparada em análise bibliográfica e jurisprudencial, o artigo evidencia que esse entendimento firmado pela Corte Interamericana no exercício de sua competência consultiva também serve de base para o controle de convencionalidade, aumentando a proteção do direito ao meio ambiente, tendo em vista a necessidade de compatibilização das normas e decisões domésticas, não apenas com a Convenção Americana e seu Protocolo Adicional, mas também com o entendimento da Corte a respeito da temática ambiental.

Biografias Autor

Vanessa Maia de Queiroz Matta, Universidade do Estado do Amazonas

Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Direito Ambiental da Universidade do Estado do Amazonas, Manaus-AM (Brasil). Especialista em Processo Judiciário do Trabalho. Juíza do Trabalho. 

Sasha Camilo Suano D’albuquerque Veiga, Universidade do Estado do Amazonas

Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Direito Ambiental da Universidade do Estado do Amazonas, Manaus-AM (Brasil). Especialista em Direito Penal. Advogada.

Tulio Macedo Rosa e Silva , Universidade do Estado do Amazonas

Doutor e Mestre em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Professor Adjunto da Escola de Direito da Universidade do Estado do Amazonas, no curso de Graduação e no Programa de Pós-Graduação em Direito Ambiental (Mestrado). Juiz do Trabalho.

Publicado

2024-05-31

Como Citar

Maia de Queiroz Matta, V., Camilo Suano D’albuquerque Veiga, S., & Macedo Rosa e Silva , T. (2024). Controle de Convencionalidade em matéria ambiental: análise sob a ótica da Opinião Consultiva 23/2017 da Corte interamericana de direitos humanos. Revista Direito Ambiental E Sociedade, 13(03). Obtido de https://sou.ucs.br/revistas/index.php/RDAS/article/view/214