Análise Quantitativa de Aflatoxinas B1, B2, G1 e G2 em Ração para Aves de Corte por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência com Detecção por Fluorescência
DOI:
https://doi.org/10.18226/23185279.v4iss3p148Abstract
A contaminação de rações animais por aflatoxinas causa inúmeros danos às aves de corte, sendo a detecção dessas toxinas de extrema importância para evitar prejuízos nos sistemas de produção. Dentro desse contexto, o presente trabalho teve por objetivo determinar o sistema de extração mais adequado para a análise quantitativa das aflatoxinas B1, B2, G1 e G2 em ração animal para aves de corte por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) com detecção por fluorescência. Os sistemas de extração avaliados foram o QuEChERS (Quick, Easy, Cheap, Effective, Rugged and Safe) e a Extração em Fase Sólida (SPE - Solid Phase Extraction) com sílica gel e com coluna de fase reversa C18. Em geral, o sistema de extração QuEChERS apresentou o melhor resultado, com uma recuperação média de 102,5%, além de uma redução de 78% nos custos com reagentes e tempo de análise, em comparação à SPE. Os limites de detecção e de quantificação para este método, em termos de aflatoxinas totais, foram de 0,46 ppb e 0,56 ppb, respectivamente. Além disso, verificou-se que a utilização da CLAE com detecção por fluorescência e associada ao sistema de extração QuEChERS, é uma alternativa precisa, confiável e economicamente viável para a análise quantitativa de aflatoxinas em ração animal para aves de corte.
References
R. Chauhan, et al. Recent advances in mycotoxins detection, Biosensors and Bioelectronics, vol. 81, pp. 532-545, 2016.
J. V. S. Cruz. Ocorrência de aflatoxinas e fumonisinas em produtos à base de milho e milho utilizado como ingrediente de ração para animais de companhia, comercializados na região de Pirassununga, Estado de São Paulo. Tese de Doutorado em Zootecnia, Universidade de São Paulo, Pirassununga, 2010.
LKT Labs. Aflatoxin B1. Disponível em <https://www.lktlabs.com/product/aflatoxin-b1/>. Acesso em 28 set. 2016.
LKT Labs. Aflatoxin B2. Disponível em <https://www.lktlabs.com/product/aflatoxin-b2/>. Acesso em 28 set. 2016.
LKT Labs. Aflatoxin G1. Disponível em <https://www.lktlabs.com/product/aflatoxin-g1/>. Acesso em 28 set. 2016.
LKT Labs. Aflatoxin G2. Disponível em <https://www.lktlabs.com/product/aflatoxin-g2/>. Acesso em 28 set. 2016.
M. T. Maziero and L. S. Bersot. Micotoxinas em alimentos produzidos no Brasil, Revista Brasileira de Produtos Agroindustriais, vol. 12, no. 1, pp. 89-99, 2010.
S. M. Muller, et al. The response of chicks, ducklings, goslings, pheasants and poults to graded levels of aflatoxin. Poultry Science, vol. 49, pp. 1346-1350, 1970.
R. A. Coulombre. Aflatoxins. In: R.P Sharma; D. K. Salunkhe (Eds.). Mycotoxins and Phytoalexins. London: CRC Press, pp. 103-144, 1991.
M. Mclean and M. F. Dutton. Cellular interactions and metabolism of aflatoxin: an update. Journal of Veterinary Pharmacology and Therapeutics, vol. 65, pp. 163-192, 1995.
W. E. Huff, et al. Progression of aflatoxicosis in broiler chickens. Poultry Science, vol. 65, pp. 1891-1899, 1986.
G. D. Osweiler. Mycotoxins and livestock: What role do fungal toxins play in illness and production losses? Veterinary Medicine, vol. 85, pp. 1009-1016, 1990.
S. Leeson, et al. Poultry metabolic disorders and mycotoxins. Guelph: University Books, 1995.
Y. Dersjant-Li, et al. The impact of low concentrations of aflatoxin, deoxynivalenol or fumonisin in diets on growing pigs and poultry, Nutrition Research Reviews, vol. 16, pp. 223-239, 2003.
Brasil. Resolução n° 7, de 18 de fevereiro de 2011. Diário Oficial da União. Brasília, 18 fev. 2011.
S. Z. Iqbal, et al. Natural incidence of aflatoxins, ochratoxin A and zearalenone in chicken meat and eggs, Food Control, vol. 43, pp. 98-103, 2014.
T. L. M. Stamford, et al. Pesquisa micotoxicológica de produtos avícolas "in natura" e processados, Boletim do Centro de Pesquisa de Processamento de Alimentos, vol. 23, no. 1, pp. 135-160, Jan./Jun. 2005.
APINCO. Potencial de produção do primeiro semestre de 2016. Disponível em <http://www.avisite.com.br/economia/index.php?acao=carnefrango>. Acesso em 13 jun. 2016.
I. Kamika, et al. Occurrence of aflatoxin contamination in maize throughout the supply chain in the Democratic Republic of Congo, Food Control, vol. 69, pp. 292-296, 2016.
A. C. Baquião. Fungos e micotoxinas em castanhas-do-Brasil, da colheita ao armazenamento. Tese de Doutorado em Ciências, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2012.
N. Arroyo-Manzanares, et al. Aflatoxins in animal feeds: A straightforward and cost-effective analytical method, Food Control, vol. 54, pp. 74-78, 2015.
R. Kosicki, et al. Multiannual mycotoxin survey in feed materials and feeding stuffs, Animal Feed Science and Technology, vol. 215, pp. 165-180, 2016.
I. Hussain. Aflatoxin measurement and analysis. In: I. Torres-Pacheco. Aflatoxins – detection, measurement and control, Rijeka, Ed. Intech, 2011.
I. M. Castro and M. R. Anjos. Comunicado Técnico 158 – Determinação de aflatoxinas em milho por cromatografia líquida de alta eficiência com detecção por fluorescência – CLAE/DF, EMBRAPA, Rio de Janeiro, dez. 2009.
C. A. Mallman, et al. Comparação de metodologias analíticas e de amostragem para micotoxinas. Universidade Federal de Santa Maria, 2011.
K. Sharmili, et al. Development, optimization and validation of QuEChERS based liquid chromatography tandem mass spectrometry method for determination of multimycotoxin in vegetable oil, Food Control, vol. 70, pp. 152-160, 2016.
L. A. Corcuera, et al. Validation of a UHPLC-FLD analytical method for the simultaneous quantification of aflatoxin B1 and ochratoxin in a rat plasma, liver and kidney, Journal of Chromatography B, vol. 879, pp. 2733-2740, 2011.
F. M. Trombete, et al. Validação intralaboratorial de metodologia para determinação de aflatoxinas B1, B2, G1 e G2 em trigo e produtos derivados, Pesquisa Agropecuária Tropical, vol. 44, no. 3, pp. 255-262, jul./sept. 2014.
Phenomenex. SPE Strata. Diponível em <http://www.phenomenex.com/Products/SPDetail/Strata>. Acesso em 28 set. 2016.
Agela Technologies. SPE Cleanert S C18-N. Diponível em <http://www.bonnaagela.com/product/detail/156>. Acesso em 28 set. 2016.
L. C. Cabrera, et al. Extração em fase sólida dispersiva na determinação de resíduos e contaminantes em alimentos, Scientia Chromatographica, vol. 4, no. 3, pp. 227-240, 2012.
O. D. Prestes, et al. QuEChERS: possibilidades e tendências no preparo da amostra para a determinação multirresíduo de pesticidas em alimentos, Scientia Chromatographica, vol. 3, no. 1, pp. 51-64, 2011.
A. N. Fernandes, et al. Determination of monoaromatic hydrocarbons (BTEX) in surface waters from a Brazilian subtropical hydrographic basin, Bulletin of Environmental Contamination and Toxicology, vol. 92, pp. 455-459, 2014.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2016 Scientia cum Industria
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Declaração de originalidade e cessão de direitos autorais
Declaro que o presente artigo é original, não está sendo tendo sido submetido à publicação em qualquer outro periódico nacional ou internacional durante o processo de revisão. Através deste instrumento, em meu nome e em nome dos demais co-autores, porventura existentes, cedo os direitos autorais do referido artigo à revista SCIENTIA CUM INDUSTRIA. Contudo, a reprodução total ou parcial impressa ou eletrônica pode ser feita desde que o autor comunique oficialmente à revista. Declaro estar ciente de que a não observância deste compromisso submeterá o infrator a sanções e penas previstas na Lei de Proteção de Direitos Autorias. Declaro estar ciente de que a não observância deste compromisso submeterá o infrator a sanções e penas previstas na Lei de Proteção de Direitos Autorias (Nº9610, de 19/02/1998).