Risk, Dread and the Crisis of Counter-Terrorism Security
Resumo
A presente pesquisa explora não apenas diferentes definições de terrorismo, mas também as condições sociais para o aparecimento das teorias do contra terrorismo. O 9/11 foi, sem dúvida, o epicentro de um novo caminho de interpretação da sociedade de risco. Combinando exemplos empíricos com a riqueza conceitual de um quadro teórico (framework), nossa tese é a de que a ideia de uma sociedade sem falhas de segurança, como apregoado pelo contra terrorismo quando busca fazer as pessoas sentirem-se bem ao se deslocarem por locais públicos, pode ser enganosa. Por último, mas não por fim, as práticas ‘representacionais’ de segurança tem se tornado um consenso para os pensadores do contra terrorismo, no mundo pós 9/11. Entretanto, esses autores descrevem as representações de segurança de maneiras ligeiramente diferentes, embora seus métodos tenham muito em comum. Dada a situação, cabe explicar que todos esses autores descrevem algo similar, quando não a mesma coisa. Seus métodos buscam reduzir o medo e promover o sentimento de segurança e certeza, de modo simplificado. Nós concluiremos com duas histórias pós 9/11, que ilustram tal argumento. A primeira história surge da entrevista com uma professora australiana que trabalhou por um ano em um lugarejo na Virginia. Durante seu ano de trabalho, entre 2006 e 2007, ela se viu frente ao paradoxo da vida cotidiana das crianças para as quais lecionava, na cidade. Por um lado, ela se maravilhou com os equipamentos de lazer e esporte, nesses subúrbios imaculados. Mas ela também se surpreendeu ao ver que esses equipamentos nunca eram utilizados.Downloads
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