O Museu é o Mundo: Intervenção na Cidade e Estranhamento do Cotidiano nos Fluxos Urbanos

Autores

  • Luciane Jung Campos UCS

Resumo

Este trabalho parte de intervenção artística na cidade. Problematiza a questão dos fixos e fluxos urbanos através do conceito de estranhamento. A noção de estranhamento é deslocada da estética, reteorizada pela psicanálise e pelo turismo. O dispositivo teórico-analítico é o da análise do discurso que contempla a idéia de sujeito estruturado na linguagem e interpelado pela ideologia na desigualdade da sociedade de classes. O que se coloca na cidade não é o que é visto, mas como é visto, distanciando-se da idéia positivista que tenta fixar um significado para a linguagem/ obra. É antagônico à idéia de turismo de massa espetacularizado e consumista. As bases teóricas que sustentam estas políticas públicas propõem a articulação, mesmo que tensas de experiências locais e globais entre moradores e visitantes. Opõe-se à produção de entretenimento artificial, só para turistas, busca ampliar o conceito de hospitalidade via heterogeneidade e desconstrução dos espaços urbanos.

Biografia do Autor

Luciane Jung Campos, UCS

Piscóloga, psicanalista, analista do discurso. Professora do Centro de Ciências Humanas/UCS e do PPGTUR/UCS

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Publicado

2012-12-27

Como Citar

Campos, L. J. (2012). O Museu é o Mundo: Intervenção na Cidade e Estranhamento do Cotidiano nos Fluxos Urbanos. Revista Rosa Dos Ventos - Turismo E Hospitalidade, 4(4). Recuperado de https://sou.ucs.br/etc/revistas/index.php/rosadosventos/article/view/1808