Memória, Patrimônio e Atrativo Turístico: A Doçaria na Festa do “Nosso Senhor dos Passos" em São Cristóvão-Sergipe
Resumo
Mesmo sem figurar entre as principais cidades produtoras de açúcar no estado de Sergipe, São Cristóvão é berço de uma das mais relevantes culinárias neste âmbito: a doçaria. Desta herança tem-se o ofício de doceira, bastante presente no cotidiano local, que remete a um conjunto de saberes e fazeres ligado ao gênero, a afetividade e aos costumes baseados na culinária do açúcar. Essa tradição, que ao mesmo tempo aguça os cinco sentidos e ativa a memória coletiva, se enquadra no rol dos bens patrimoniais da cidade, vinculando-se aos momentos comemorativos da religiosidade, como é o caso da Festa de Nosso Senhor dos Passos. A partir da pesquisa bibliográfica com o aporte teórico conceitual e pesquisa de campo, o artigo em questão busca analisar o papel sociocultural e econômico dos doces durante a Festa de Nosso Senhor dos Passos em São Cristóvão, considerando-os como patrimônio cultural e atrativo turístico para a cidade. Com os depoimentos e a observação direta, se constatou que as lembranças das mulheres sobre a doçaria, bem como a sua venda, se misturam às memórias da celebração religiosa e, dão aos doces e biscoitos um valor de atrativo turístico durante a referida festividade.
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