Pré-Carnaval
A Visualização do Invisível
Palavras-chave:
Turismo, Patrimônio Imaterial, Carnaval, SambaResumo
O artigo analisa o samba, o carnaval e o pré-carnaval do Centro Histórico de Belém do Pará [Brasil], como agentes de conservação cultural, e sinaliza a potencialidade destes bens imateriais no município. A imaterialidade patrimonial tornou-se um tema que compõe discussões que antecedem ao século XX, assim como a Convenção da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura [Unesco], que em 2003, em Paris, exaltou o valor de proteção do patrimônio imaterial como agente de fomento para o desenvolvimento sustentável e para a diversidade cultural. Realizou-se Análise Textual Discursiva, através de dados vindos de pesquisa bibliométrica, bibliográfica e documental, em uma abordagem qualitativa. Por meio dos resultados, são elencados os circuitos criados a partir da manifestação e dos fluxos turísticos provenientes do consumo do pré-carnaval, nas edições de 2019 a 2024; o processo de crescimento e retração após o reconhecimento da manifestação como patrimônio imaterial; e o processo de gestão pública do bem imaterial.
Referências
Araújo, G. da C. (2016). Praça do Carmo em Belém-PA e suas representações: uma análise antropológica das relações dos eventos culturais com a praça. Dissertação, Mestrado em Sociologia e Antropologia, Universidade Federal do Pará, Brasil. Link
Brasil. Portal da Câmara dos Deputados. (1988). Constituição de 1988. Link
Borges, A. M. F. (2016). ‘Rancho’: escola de samba, patrimônio cultural e cidadania, em Belém do Pará. Revista Terceira Margem Amazônia, 2(7), 315-335. Link
Canal, M. A. F. C., Castro, M. de C. S., Souza, J. A. de A., & Tavares, M. G. da C. (2022). Turismo e patrimônio imaterial na pandemia: o caso do centro histórico de Belém (CHB) do Pará na Amazônia brasileira. Confins, (56), s/p. Link
Carvalho, L. (2024, 10 de jan.). Belém não terá pré-carnaval por falta de verba, afirma Liga dos Blocos. Jornal Pará. Link
Costa, F. R. (2014). Turismo e Patrimônio Cultural: interpretação e qualificação. São Paulo: Senac.
Costa, T. L. (2016). Carnaval e música carnavalesca em Belém do Pará: tradições e hibridismos. ArtCultura – Revista de História, Cultura e Arte, 18(32), 75-92. Link
Cruz, R. de C. A. (2012). ‘Patrimonialização do patrimônio’: ensaio sobre a relação entre turismo, ‘patrimônio cultural’ e produção do espaço. GEOUSP - Espaço e Tempo, (31), 95-104. Link
Gonçalves, J. R. S. (2007). Os limites do patrimônio. In M. F. Lima Filho, J. F. Beltrão & C. Eckert. (Org), Antropologia e Patrimônio Cultural: diálogos e desafios contemporâneos. Blumenau: Nova Letra. Link
Graeff, L., & Zottis, A. M. (2019). Turismo e patrimônio cultural: revisitando uma polêmica típica por meio de pratos típicos. Revista Confluências Culturais, 8(3), 62-75. Link
Iglesias. E. (2021, 27 de out.). Papo nostalgia #24. Youtube. Link
Miranda, D. (1997). Carnavalização e multidentidade cultural antropofagia e tropicalismo. Tempo Social, 9(2), 125-154. Link
Miranda, C. S. (2006). Cidade Velha e Feliz Lusitânia: cenários do patrimônio cultural em Belém. Tese, Doutorado em Ciências Sociais e Antropologia, Universidade Federal do Pará, Brasil. Link
Morais, R., & Galiazzi, M. C. (2016). Análise Textual Discursiva. Ijuí: Unijuí.
Nogueira, M. N. (2006). O samba: cantado a história do Brasil. Link
Observatório Nacional de Turismo (2021). Boletim do Turismo Doméstico Brasileiro 2021. Link
Pará. Assembleia Legislativa do Estado do Pará. (2022). Alepa aprova projetos de utilidade pública. Link
Pereira, L. A. de M. (2002). Do Carnaval da Intendência à Folia Amazônica: A Festa de Momo em Belém do Pará (1895-1925). Humanitas, 18(2), 7-41. Link
Pereira, D. M. (2019). Espaço Turismo e Festa: uma análise sobre o festejar do Carnaval no Complexo Feliz Lusitânia, Belém-PA. Trabalho de Conclusão de Curso, Faculdade de Turismo, Universidade Federal do Pará, Brasil.
Porto Folia Belém. (2021). E saudade... @portofoliabelem. Link
Rede Pará (2017). Carnaval na Cidade Velha encerra neste final de semana. Link
Rodrigues, C. I., & Palheta, C. S. A. (2015). Escolas de samba de Belém: do princípio ao meio. MOARA – Revista Eletrônica do Programa de Pós-Graduação em Letras, (43), 172-186. Link
Secretaria de Estado de Turismo (2019). Carnaval de Curuçá – Máscaras e Fantasias na Festa do Mangue. link
Silva, H. L. da, & Coutinho, D. J.G. (2023). Ensaio acadêmico: método dialético Hegel. Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação, 9(10), 3796-3805. Link
Siqueira, A. (2021). A relação entre materialidade e imaterialidade na salvaguarda dos patrimônios culturais imateriais: Uma análise a partir da Roda de Capoeira. Abya-Yala: Revista Sobre Acesso à Justiça e Direitos nas Américas, 4(2), 171-184. Link
Trindade Júnior, S. C. (2021). Cidade e floresta: paisagens, interações e horizontes de vida urbana na Amazônia. Ciência Geográfica, 25(1), 312-324. Link
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Os Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
