Do mesmo direito de amar ao direito de amar o mesmo: superando os óbices ao reconhecimento jurídico e social das familias homoafetivas no Brasil

Autores

  • Sérgio Danilo Madeira UFpel
  • Maria Claudia Crespo Brauner UCS

Palavras-chave:

homossexualidade, históriada sexualidade, hermenêutica filosófica

Resumo

Este artigo objetiva analisar alguns elementos que estão além do alcance imediato da lei, e que dificultam o reconhecimento das relações homossexuais como uma unidade familiar no Brasil, apresentando alguns caminhos para superação desses obstáculos. Para tanto, recorre-se às contribuições da obra de Michel FOUCAULT, sobre a história da sexualidade no ocidente que servem de fundamento para compreensão da gradual mudança da norma rígida da heterossexualidade, caracterizada pelo matrimônio e a prática de atos sexuais destinadas à reprodução, além das contribuições do pensamento de Hans-Georg GADAMER, pelo caráter ontológico existencial de sua obra, como instrumento propenso a sinalizar novas perspectivas para se repensar a homossexualidade, iluminadas pela historicidade, alteridade e da finitude da vida humana.  

Biografia do Autor

Sérgio Danilo Madeira, UFpel

Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Federal de Pelotas- UFPel; Advogado

Maria Claudia Crespo Brauner, UCS

Professora Adjunta do Centro de Ciências Jurídicas da UCS e do Mestrado em Direito. Professora Adjunta da Universidade Federal do Rio Grande- FURG.

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Publicado

2012-10-03

Como Citar

Madeira, S. D., & Brauner, M. C. C. (2012). Do mesmo direito de amar ao direito de amar o mesmo: superando os óbices ao reconhecimento jurídico e social das familias homoafetivas no Brasil. MÉTIS: HISTÓRIA & CULTURA, 10(20). Recuperado de https://sou.ucs.br/etc/revistas/index.php/metis/article/view/1350

Edição

Seção

Dossiê