Biodemocracia: uma leitura a partir da decolonialidade do saber

Autores

  • Liton Lanes Pilau Sobrinho Universidade de Passo Fundo
  • Nara Suzane Stainr Pires Universidade Federal de Santa Catarina

Resumo

O presente estudo apresenta a decolonialidade em uma esfera
crítica da epistemologia eurocêntrica e, por conseguinte, dos discursos
coloniais, à manifestação de diferentes saberes além-fronteiras, sinalizando
a superação de paradigmas já esgotados. Nesse contexto, emerge o debate
acerca da necessidade de resgatar a relação de fraternidade e o respeito
existentes entre as sociedades humanas e o meio ambiente natural. Diante
dessa perspectiva, indaga-se: A biodemocracia seria uma leitura da
decolonialidade do saber? A resposta para os desdobramentos terá
argumentação sobre o conjunto de práticas representacionais que participam da produção de percepções do mundo, o domínio do capitalismo sobre a

natureza, a desmistificação das verdades emergentes que ocultam a
submissão e exploração dos seres humanos e da natureza. Como balizador
do estudo, se empregam doutrinas no campo da Teoria Decolonial para que
se possa, interdisciplinarmente, construir uma nova ágora comum que poderá
avançar à própria teoria. Para tal, utiliza-se a metodologia sistêmica mediante
análise predominantemente bibliográfica e documental no que se refere ao
tema proposto.

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Publicado

2018-06-05

Como Citar

Pilau Sobrinho, L. L., & Stainr Pires, N. S. (2018). Biodemocracia: uma leitura a partir da decolonialidade do saber. Revista Direito Ambiental E Sociedade, 8(1), 7–23. Recuperado de https://sou.ucs.br/etc/revistas/index.php/direitoambiental/article/view/6344