As relações de pureza e perigo no filme Parasita
Mots-clés :
Ciências Humanas. Parasita. Pureza e Perigo. Sujeira. Cinema.Résumé
O artigo tem como escopo fazer uma leitura da obra cinematográfica Parasita (2019) à luz da teoria antropológica de Mary Douglas, cunhada sob o título de Pureza e Perigo (1921). Mary Douglas assenta seus estudos etnográficos sobre sociedades consideradas “primitivas” e as relações que estabelecem em seus rituais religiosos com as noções de (im)pureza – ou sujeira - e perigo, as quais, em última instância, estabelecem parâmetros e limites sociais. A pesquisa contribui ao apresentar a imbricação entre esses conceitos – pureza e perigo – em uma leitura sobre o filme Parasita, que apresenta, por sua vez, veemente crítica social, expondo as assimetrias de classe ocasionadas pelo neoliberalismo e permeadas não somente pelo elemento econômico, mas a partir fatores simbólicos, como a sujeira. Metodologicamente, parte-se de uma pesquisa interdisciplinar, com mobilização de conhecimentos das ciências humanas, com ênfase na Antropologia, estudos fílmicos (film studies) e estudos culturais.
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